Após a
substituição das chefias de topo, no início do corrente ano, o governo
socialista substituiu agora mais de um terço dos dirigentes intermédios do
IEFP.
No
Alentejo, foram substituídas 17 chefias, com nomeação de novos dirigentes em
regime de substituição, com os mesmos argumentos e justificações, expressas
publicamente, de salvaguarda da estabilidade necessária ao funcionamento do Serviço
Público de Emprego e ajustamento a um perfil traçado que assenta na competência
e no conhecimento do próprio organismo. Acrescenta-se ainda a necessidade de
imprimir uma nova dinâmica à prossecução das prioridades nas políticas de
combate ao desemprego jovem e ao desemprego de longa duração, nomeadamente a
promoção do emprego e o combate à precariedade, tornando-se necessário implementar
um novo ritmo na gestão dos recursos humanos, garantindo-se não estar em causa
uma avaliação de desempenho pessoal dos substituídos.
Desejando
o maior sucesso aos novos dirigentes, a bem do Serviço Público de Emprego e dos
utentes que o mesmo serve, aproveito a oportunidade para, relativamente à
equipa de 33 dirigentes do IEFP no Alentejo com que trabalhei, alguns deles agora
substituídos, registar uma nota pública de testemunho e reconhecimento pessoal
pelo seu desempenho enquanto dirigentes, num período de grande exigência de
esforços, para enfrentar as dificuldades com que se debateu o mercado de
trabalho nacional e regional, em resultado da crise económica e financeira que
assolou Portugal a partir de 2008.
Perante
uma intensa pressão do exterior marcada por situações pessoais e empresariais
desesperantes e um crescimento do desemprego que parecia imparável até meados
de 2013, a prestação das unidades locais do Serviço Público de Emprego atingiu,
no Alentejo, alguns dos mais elevados níveis de desempenho na execução das políticas
ativas de emprego, especialmente em 2014 e 2015, de que me recordo assistir no
serviço público onde trabalho há quase 30 anos.
O
empenho da equipa dirigente e a motivação incutida pelos mesmos aos seus
colaboradores, em cada unidade orgânica do IEFP no Alentejo, foi determinante na
inspiração de uma organização que atingiu valores tão elevados de desempenho,
em quantidade e em qualidade.
Para
mim, foi um privilégio ter acompanhado de perto e participadamente o dia-a-dia
duma equipa de dirigentes que se revelou tão digna e responsável na prestação
do serviço público a tão elevado nível de qualidade como o fez o IEFP no
Alentejo, assegurando elevado grau de satisfação e de confiança dos que dele
precisam e garantem a sua existência enquanto contribuintes.
Bem
hajam.
Sem comentários:
Enviar um comentário