
2005-10-30
ENTRADA DE LEÃO, SEM PAVOR... Para mais tarde recordar.

2005-10-28
EXPLICADA A PRESSA DA TOMADA DE POSSE DA CÂMARA DE ÉVORA... UMA VERGONHA
«No momento em que eliminam vários direitos adquiridos, em nome da sustentabilidade das contas do país e da equidade de direitos no funcionalismo público, José Sócrates e o PS alargam até 2009 o generoso regime de privilégios de autarcas e deputados. Pior: fazem-no à socapa, com enganosos artifícios por baixo da mesa, e tentando passar a ideia de que estão a fazer o contrário, a moralizar o alargado esquema de regalias da classe política.
Atente-se nos passos desta artimanha processual e política. Antes de impor os generalizados sacrifícios e cortes à função pública, José Sócrates anunciou e garantiu que, como exemplo, os políticos seriam os primeiros a prescindir dos seus regimes de privilégios injustificados. Para isso, e porque «os sacrifícios teriam de ser distribuídos por todos» como humildemente assegurou Sócrates, iria ser revista a lei das subvenções dos políticos. Uma lei que, há mais de duas décadas, permite que seja contado a dobrar o tempo em funções dos políticos para efeitos de reforma, que lhes seja atribuído um invejável subsídio de reintegração ou que se reformem antecipadamente muito antes dos 65, dos 60 ou até dos 50 anos.
2005-10-25
PRESIDENTE DA CÂMARA DE ÉVORA CONTRA GOVERNO PS?


2005-10-24
GRIPE DAS AVES E POMBOS NA PRAÇA DO GERALDO


2005-10-21
Antes de entrar .... BATA À PORTA!!! Com força, para se fazer ouvir ...



A IRRESPONSABILIDADE SOCIALISTA NAS SCUT

- Apesar de acertada, a decisão do actual Primeiro-Ministro não pode deixar de merecer o reparo de, ao longo de toda a campanha eleitoral ter deixado transparecer a ideia de que o PS pensava o contrário, de forma diferente do PSD, que sempre assumiu esta decisão como inevitável. Chama-se a isto, de forma simples, iludir o eleitorado;
- Sócrates também foi membro dos Governos que tomaram, erradamente, as decisões que agora pretende corrigir, sem nunca ter lavantado a voz a favor de uma solução alternativa, nomeadamente aquela que agora pretende adoptar.
2005-10-20
DISTRIBUIÇÃO DE PELOUROS NA CÂMARA DE ÉVORA
- coordenação da actividade geral da câmara;
- informação e relações públicas;
- gestão e administração de recursos;
- desenvolvimento económico;
- planeamento;
- ordenamento do território;
- equipamento urbano
- mobilidade;
- cultura;
- relações internacionais;
- protecção civil;
- turismo;
- coordenar o gabinete de apoio à vereação e ao secretariado;
- coordenar a participação da Câmara Municipal de Évora na Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios do Distrito de Évora e na Assembleia Distrital.
- Assembleia Municipal;
- Freguesias;
- gestão urbanística;
- obras municipais;
- auditoria e fiscalização;
- desporto.
Sob a alçada da vereadora Filomena Araújo ficam as áreas da:
- educação,
- juventude,
- acção social,
- o ambiente e a higiene pública
- águas e saneamento.»
É caso para dizer que, com esta prova de (des)confiança nos seus próprios vereadores, imagine-se bem que pelouros não estaria o Presidente da Câmara de Évora preparado para atribuir aos vereadores da oposição que distraídamente tivessem acedido ao convite...
2005-10-18
CONTRADIÇÕES ENERGÉTICAS

IMAGENS CARICATAS E MENSAGENS CONTRADITÓRIAS
2005-10-17
AGENDA PARA A 1ª REUNIÃO DA CME?


2005-10-14
A MAL EXPLICADA TOMADA DE POSSE DA CME

2005-10-13
QUEM NASCE TORTO ...
2005-10-12
PARA MAIS TARDE RECORDAR...

2005-10-10
ESTA É QUE EU NÃO PERCEBO...


Já no que toca à Assembleia Municipal, os vários partidos em disputa, à excepção do PSD, viram os eleitores castigarem os seus resultados, relativamente a 2001. O PS, viu baixar o seu peso relativo de 43% para 40,6% em 4 anos, enquanto a CDU sofreu uma quebra de 38,4% para 33,3% em igual período. Em termos de votos expressos, a CDU que havia perdido 10% dos votos em 2001, voltou a perder ainda mais votos (-22%), correspondendo a cerca de 2.350 votos, enquanto que o PS perdeu 15% dos votos obtidos em 2001, num total de cerca de 1.760 votos. O PSD foi o único partido com assento na Assembleia Municipal de Évora que viu a sua votação subir no recente acto eleitoral, crescendo 19% relativamente a 2001, o que se traduziu em quase 650 votos e estes, em mais um deputado municipal eleito para a sua bancada. A votação para a Assembleia Municipal de Évora, em 2005, depois de observar o PSD aproximar-se muito de perto dos valores obtidos em 1997, elegendo 3 deputados municipais, permitiu ainda ao PS manter os 10 deputados eleitos em 2001, apesar da quebra de 15% de votos, enquanto a CDU perdeu um deputado, figurando agora 8 na sua bancada da AME.
2005-10-06
INTERROGAÇÕES SOBRE MEIOS E APOIOS DO PS EM ÉVORA
É conhecido da população em geral e do eleitorado eborense em particular que:
- O mandatário da candidatura do PS à Câmara de Évora é o Mestre João Cutileiro, executor do monumento denominado por "réplica do arco do triunfo”, encomendado pela Câmara de Évora ao artista por um valor superior a 300.000 € acrescidos de IVA, conforme atesta a acta de reunião da Câmara de Évora; Embora não duvide da legalidade de nenhum dos actos do concurso, já tive oportunidade de referir que não vejo com bons olhos tal decisão da Câmara PS, tal como acontecerá a muitos eborenses, pelo simples facto de que ... não havia necessidade;
- Está ainda fresco na mente dos eborenses o exagerado número de “outdoors” grandes e outros mais pequenos painéis de propaganda eleitoral, os brindes a rodos, jornais de campanha em luxuoso papel, carros de som sem conta e os outros meios utilizados na campanha eleitoral de 2001, acarretando um volume de custos indeterminado pela sua exorbitância, com apoio de verdadeiros especialistas de “marketing eleitoral” que não trabalharam certamente de graça. Embora não duvide que as contas da campanha eleitoral apresentadas pelo PS de Évora, relativas às eleições autárquicas de 2001 estejam certas, nas somas, não posso deixar de estranhar que, 4 anos depois, quando a legislação regulamentadora do financiamento dos partidos políticos é bastante mais apertada e restritiva, além de mais exigente na descrição pormenorizada dos gastos, o PS continue a esbanjar em Évora rios de dinheiro. A avaliar pelo número e tipologia dos meios utilizados, não consigo encaixar mentalmente nos parâmetros definidos pela legislação em vigor (tendo em conta os valores de referência de mercado dos instrumentos do mesmo tipo mas de proporções incomparavelmente menores), os gastos do PS de Évora nesta campanha eleitoral, embora, reconheço, não passe de mera interrogação;
- São conhecidas as listas do PS às autarquias do concelho de Évora, nas quais figuram profissionais da comunicação social local, no activo, enquanto cabeças de lista a assembleias de freguesia rurais, bem como construtores civis que executam frequentemente obras para a Câmara de Évora, em assembleias de freguesia urbanas. A interrogação assaltará o cidadão comum, apesar de serem legalmente possíveis as situações relatadas, pode resumir-se a: havia necessidade de levantar suspeitas sobre a transparência (ou a falta dela) das relações entre a Câmara Municipal e a comunicação social e os construtores civis locais? Alguém precisa de beneficiar alguém ou de retribuir favores? Nunca me passará pela cabeça que tal aconteça, mas que não se pode condenar os eborenses que assim possam pensar, por culpa de todos os intervenientes, também me parece admissível;
- Relata a notícia acima que a Câmara e Évora ofereceu 3 noites de festa ao idosos do concelho, durante esta semana. Estando a decorrer a campanha eleitoral para as eleições autárquicas, havia necessidade da organização destas festas, pagas pela Câmara Municipal? Que não há nada de ilegal no acto, será certamente verdade, mas também será legítimo que cada um de nós pense, legitimamente, que o PS está a usar os actos de gestão corrente da Câmara de Évora em benefício da campanha eleitoral que desenvolve em paralelo, tal como aconteceu com o jantar de recepção aos professores do concelho, na mesma semana, igualmente pago pela Câmara Municipal. EM QUE QUALIDADE PARTICIPOU E DISCURSOU O DR. JOSÉ ERNESTO: PRESIDENTE OU CANDIDATO? Pode fazê-lo, ninguém duvida, mas que não fica bem e que cheira a desespero, também é bem verdade.
Por fim, o mais intrigante acto de todos: o folheto de apoios à lista do PS à CM de Évora, onde deparamos com figuras estranhas ao concelho, como Jaime Antunes. Para além do facto de ter vindo a público recentemente no joneal "Diário Económico" que o mesmo é o gestor de um futuro empreendimento turístico em Évora, em cujas instalações se realizou este ano a festa do ÉvoraModa (já vamos adiantados na teia ...), convém ainda recordar uma notícia do jornal "Público", edição de 02 de Maio de 2005, cujo conteúdo (resumido) aposto na página 49 - secção local, redigida por José Pinto de Sá, referia, a seguir ao título "Parque Industrial da Câmara de Évora vendido ao desbarato":
«Autarquia vendeu o prédio por um valor decepcionante e arrendou outro, por 10 mil euros/mês, a necessitar de obras de meio milhão de euros»
«Construído na década de 50, o chamado Parque Industrial da Câmara (PIC) há muito que já não respondia às necessidades do município de Évora (...) Com vista a transferir dali os serviços, a Câmara de Évora projectou uma operação imobiliária em 2000 que só este ano teve o seu desfecho, mas cujos resultados financeiros ficaram muito aquém do esperado.»
«O PIC foi à praça por 3,5 milhões de euros, mas apenas uma empresa concorreu, a Esfortur - Investimentos ImobiliárioseTurísticos.Lda, presidida por Jaime Antunes, que submeteu duas opções para a compra do imóvel. Na primeira alternativa, a Esfortur pagaria 3,91 milhões €; na segunda, pagaria 1,995 milhões € em dinheiro (correspondente a 50% do valor total), completando a outra metade "através da construção de complexo desportivo até àquele limite — concluindo o município a parte restante da obra". O júri que apreciou a dupla proposta da Esfortur concluiu que a segunda alternativa não apresentava os "necessários detalhes" que permitissem "formular um juízo de valor pela viabilidade da mesma e interesse para o município". Por isso, propôs a "aceitação da proposta na sua primeira modalidade". José Ernesto Oliveira, que esperava valores muito superiores, ficou chocado com os resultados financeiros, mas o PIC acabou por ser vendido por 3,91 milhões €.»
Sem me deter mais nos detalhes do resto da notícia (nomeadamente sobre os valores para adaptação do edifício receptor dos serviços e a renda mensal a pagar pelo mesmo) , cujas partes aqui trasncritas são citações integrais e fiéis da referida edição do jornal "Público", a interregoação que se me coloca, como certamente a muitos eborenses, é a de saber se havia necessidade de fazer aparecer o senhor Jaime Antunes como apoiante de José Ernesto Oliveira à Câmara de Évora.
Se o Presidente da Câmara de Évora fosse outro, o senhor Jaime Antunes, nas actuais circunstâncias, apoiaria igualmente o mesmo candidato? Se os negócios entre aquele gestor em Évora e a Câmara de Évora são transparentes, e eu não tenho razões para duvidar disso, então qual a necessidade de fazer figurar tal apoio, permitindo geminar algumas suspeitas sobre as relações entre quem não é de Évora e uma lista de candidatura à autarquia?
SÃO PRECISAMENTE AS CIRCUNSTÂNCIAS, QUE DETERMINAM A SEPARAÇÃO DAS RELAÇÕES DE INVESTIMENTO E A POLÍTICA. Ou então, as interrogações ganharão legitimidade incontestada, pela falta de habilidade ou de pudor.
Havia necessidade? Não creio, mas começo a sentir já são demais as vezes que o PS se põe a jeito de levantar interrogações e dúvidas sobre a transparência na gestão da Câmara de Évora.
A TRANSPARÊNCIA EM ÉVORA NÃO ESTÁ MELHOR. É um facto ...

- O jantar de recepção a mais de 500 professores, realizado no Jardim do Paço, durante a campanha eleitoral;
- Os jantares a mais de 1.500 idosos, realizados no Jardim do Paço, durante a campanha eleitoral;
Que se trata de actividades previstas pela Câmara de Évora, não tenho dúvidas, mas que poderiam ter esperado uma semana para ocorrer, de forma a garantir a transparência das coisas, também é verdade.
A legitimidade de questionar as iniciativas do PS, em 2005, é igual à que o PS tinha relativamente à CDU, em 2001. Mas, no fundo, a escola foi a mesma ...
2005-10-04
A CÂMARA DE ÉVORA FUNCIONA MELHOR?

Mas, tenho a certeza que muitos munícipes terão a noção clara e fundamentada sobre a maior ou menor burocracia hoje existente, os prazos de resposta às solicitações directas, os tempos de decisão sobre os licenciamentos de obras particulares, no fundo, se os serviços municipais servem com mais qualidade e eficácia as necessidades dos munícipes, gerem e utilizam melhor os recursos de que dispõem e valorizam mais os meios humanos que os sustentam. Algumas coisas sei no entanto:
- Que a Câmara Municipal de Évora funcionava antes com 5 Departamentos e agora tem 11;
- Que os serviços municipais tinham 16 Divisões e agora têm 20, para além de mais 4 gabinetes municipais;
- Que as sobreposições de competências em resultado do substancial aumento do número de unidades orgânicas e chefias tenderá naturalmente a observar-se;
- Que o aumento do peso da máquina burocrático/administrativa acompanha estranhamente a criação de novas empresas municipais para desenvolverem serviços que antes eram prestados pela Câmara Municipal directamente e que em alguns casos ainda continuam (ex. da Sociedade de Reabilitação Urbana, que pretende intervir na recuperação da função habitacional e comercial da zona histórica da cidade);
Resta aos eleitores decidirem, no dia 09 de Outubro, em função de, entre outras coisas, já terem ou não constatado a excelência nos serviços Municipais.