2016-03-04

PRONTO PARA AS RESPONSABILIDADES QUE O PAÍS EXIGIR


Na semana da sua reeleição como Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho revelou a sua determinação em, tal como ao longo dos últimos 4 anos, não virar as costas às responsabilidades que o país lhe possa vir a exigir a curto ou médio prazos e retomar as reformas entretanto interrompidas.

O caráter reformista da sua governação, nomeadamente no que toca à coragem de enfrentar e pensar a fundo os problemas com que o país se deparava em 2011 e enveredar pelas soluções necessárias e adequadas, indiferente à tentação demagógica a que a governação sempre apela, constitui marca indelével da governação da PAF, num dos períodos económica e financeiramente mais difíceis por que Portugal passou no atual democrático.

Os quase 37% de eleitores que reconheceram e valorizaram nas eleições legislativas de 2015 o projeto reformista da PAF, por oposição ao projeto radicalista da coligação de interesses atualmente instalada na governação e no parlamento, podem assim continuar a acreditar que existem vontades e capacidades latentes para a resolução séria e com profundidade dos problemas estruturais que continuam, agora mais que antes, a pressionar a sociedade e os recursos do Estado, como sejam a demografia e a sustentabilidade da segurança social.

Olhar com profundidade para esses desafios e atuar na sua origem, ao invés do seu adiamento para contentar os eleitores no imediato, exigirá, mais cedo ou mais tarde, o retomar do caminho das reformas estruturais que sustente um crescimento económico suficiente ao processo de geração de emprego e absorção do desemprego, por via, entre outras, da atratividade do investimento estrangeiro, caminho que se inverteu no atual ciclo governativo.

O projeto reformista do PSD para voltar a levar Portugal para a frente, que vinha sendo trilhado de forma prudente e sustentada, continua pois atual e, mais que necessário, verdadeiramente premente, face aos variadíssimos sinais de risco apontados ao cumprimento das metas e medidas do OE para 2016, os quais poderão atirar o país para uma crise económica e financeira de um momento para o outro, ao longo do corrente ano.

Ora, num eventual (embora provável, esperamos que não concretizável) cenário de emergência económica e financeira e, consequente crise política, que muitos analistas, organismos internacionais e instituições reguladoras não descartam, a demonstração de vitalidade do PSD e do seu caráter reformista, preparado para assumir responsabilidades governativas, será sem dúvida uma garantia de credibilidade do país no quadro internacional. É essa a principal fonte da importância da (re)candidatura de Pedro Passos Coelho à presidência do PSD.