O Ministro Poiares Maduro anunciou que o Governo
português entregará brevemente à Comissão Europeia a proposta de estratégia
para o desenvolvimento do país e das suas regiões, entre as quais o Alentejo,
no horizonte 2020, ou seja o documento para o Quadro Estratégico Comum (QEC) que
agora terá como balizas enquadradoras os objetivos do crescimento inteligente,
sustentável e inclusivo.
Seria de bom-tom e bom senso, que toda a oposição
elogiasse publicamente o resultado bem conseguido deste esforço do governo, pelo
cumprimento dos prazos de preparação da estratégia de desenvolvimento do país,
onde se pretende verter os fundos comunitários de apoio financeiro a receber
entre 2014 e 2020, bem como pela condução interna da discussão, preparação,
desenho, acerto, estabilização e construção das matrizes regionais dessa
estratégia, partilhadas exaustivamente entre os agentes políticos, sociais,
económicos e empresariais, culturais e voluntários, por iniciativa das CCDR’s,
por comparação governo socialista e àquilo que se passou no anterior Quadro
comunitário, designado QREN.
Diz o ministro Poiares Maduro que no segundo semestre de
2014 estaremos a receber esses fundos comunitários do próximo QEC. É obra!
Basta pensar na carga burocrática de regulamentação que se segue à entrega da
proposta portuguesa para contratualização do QEC.
E, pensar que com o primeiro governo de Sócrates,
demorámos 2 anos a receber os primeiros fundos do atual QREN, ou, pior ainda, que
quando o atual governo tomou posse, os processos concorrentes a certos programas
regionais (como é o caso do INALENTEJO) eram de tal monta, por analisar, por
decidir, por pagar, por executar, que a execução financeira do mesmo programa
era de 22% em 2011, tendo num só ano duplicado essa taxa para 44% mas correndo
mesmo assim o risco de não conseguir beneficiar de toda a verba financeira
disponível devido ao tempo perdido na governação socialista.
Posto isto, resta-me desafiar os eleitores a avaliarem os
sumptuosos gastos do PS de Évora num jornal de elevada qualidade para passar uma
única mensagem: votar no PS para derrubar este governo. Não se compreende, pois
poderíamos pedir também o voto no PSD para derrubar este executivo municipal
que arruinou Évora, da cor do mesmo partido (PS) que levou Portugal à beira da
bancarrota. Será esta a campanha que poderemos esperar do PS em Évora, a que se
junta a utilização do PAEL para limpar a cidade e abrir um balcão isolado (não
único), em vez de se pagar aos fornecedores locais a quem a CME deve há anos?
Que os eleitores eborenses nos ajudem a construir um futuro melhor para os
nossos filhos e que seja bem melhor que o encargo de dívidas irresponsáveis
contraídas por incompetentes.
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