2013-08-19

O JUSTO ELOGIO E RECONHECIMENTO À COMPETÊNCIA GOVERNATIVA

O Ministro Poiares Maduro anunciou que o Governo português entregará brevemente à Comissão Europeia a proposta de estratégia para o desenvolvimento do país e das suas regiões, entre as quais o Alentejo, no horizonte 2020, ou seja o documento para o Quadro Estratégico Comum (QEC) que agora terá como balizas enquadradoras os objetivos do crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
 
Seria de bom-tom e bom senso, que toda a oposição elogiasse publicamente o resultado bem conseguido deste esforço do governo, pelo cumprimento dos prazos de preparação da estratégia de desenvolvimento do país, onde se pretende verter os fundos comunitários de apoio financeiro a receber entre 2014 e 2020, bem como pela condução interna da discussão, preparação, desenho, acerto, estabilização e construção das matrizes regionais dessa estratégia, partilhadas exaustivamente entre os agentes políticos, sociais, económicos e empresariais, culturais e voluntários, por iniciativa das CCDR’s, por comparação governo socialista e àquilo que se passou no anterior Quadro comunitário, designado QREN.
 
Diz o ministro Poiares Maduro que no segundo semestre de 2014 estaremos a receber esses fundos comunitários do próximo QEC. É obra! Basta pensar na carga burocrática de regulamentação que se segue à entrega da proposta portuguesa para contratualização do QEC.
 
E, pensar que com o primeiro governo de Sócrates, demorámos 2 anos a receber os primeiros fundos do atual QREN, ou, pior ainda, que quando o atual governo tomou posse, os processos concorrentes a certos programas regionais (como é o caso do INALENTEJO) eram de tal monta, por analisar, por decidir, por pagar, por executar, que a execução financeira do mesmo programa era de 22% em 2011, tendo num só ano duplicado essa taxa para 44% mas correndo mesmo assim o risco de não conseguir beneficiar de toda a verba financeira disponível devido ao tempo perdido na governação socialista.
 
Posto isto, resta-me desafiar os eleitores a avaliarem os sumptuosos gastos do PS de Évora num jornal de elevada qualidade para passar uma única mensagem: votar no PS para derrubar este governo. Não se compreende, pois poderíamos pedir também o voto no PSD para derrubar este executivo municipal que arruinou Évora, da cor do mesmo partido (PS) que levou Portugal à beira da bancarrota. Será esta a campanha que poderemos esperar do PS em Évora, a que se junta a utilização do PAEL para limpar a cidade e abrir um balcão isolado (não único), em vez de se pagar aos fornecedores locais a quem a CME deve há anos? Que os eleitores eborenses nos ajudem a construir um futuro melhor para os nossos filhos e que seja bem melhor que o encargo de dívidas irresponsáveis contraídas por incompetentes. 

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