2009-03-01

MAIS UM FIASCO SOCIALISTA EM ÉVORA

Aquele que se considera o expoente para o enriquecimento da democracia portuguesa desde 1974, Augusto Santos Silva, que com Capoulas Santos, prometeream tudo fazer para que a Arena de Évora fosse o palco do próximo Congresso do PS, mais uma vez fizeram justiça à falta de credibilidade do PS perante os eborenses, não cumprindo a promessa publicamente feita.

Na Rádio Diana FM é possível verificar todo o texto da notícia, de 25 de Junho de 2007:

«O dirigente socialista, Augusto Santos Silva, prometeu tudo fazer para que o próximo congresso do PS, seja no novo pavilhão multiusos de Évora.

O ministro dos Assuntos Parlamentares falava durante a inauguração da Arena d'Évora.

“Estou certo que eu e o presidente da Assembleia Municipal de Évora [Capoulas Santos] estaremos em condições, numa próxima edição dessa organização, batalhar com outra força, para que ela venha para Évora”, disse Augusto Santos Silva.

O ministro recordou que, em Novembro do ano passado, o evento não se realizou em Évora, devido à falta de um espaço com as devidas condições.“Somos testemunhas directos daquilo que Évora não podia fazer, antes de ter equipamentos como este” disse o Augusto Santos Silva, referindo-se ao congresso do PS, que esteve marcado para Évora. “Escolhemos Évora para realizar esse grande evento, e a única razão pela qual não se realizou foi que, não encontramos um equipamento capaz de acolher uma organização dessa dimensão”, acrescentou.

Na cerimónia de inauguração, o governante salientou a importância dos equipamentos públicos para a vitalidade da vida urbana nas cidades, o desenvolvimento regional e a coesão social.

A Arena d'Évora, na qual foram investidos mais 3 milhões de euros, tem capacidade para quase cinco mil pessoas, sendo que é a primeira sala de espectáculos de grandes dimensões da cidade.»

O texto da notícia fala por si, justificando que uma ajuda do PS e a Évora, nesta altura de crise, seria bem vinda para aliviar a agonia do comércio tradicional do Centro Histórico, a crise da hotelaria e da restauração do concelho, a tendência de escalada do desemprego que já está instalada há muito com o PS e que obriga uma CM que está mais que endividada a recorrer a medidas suplementares e de emergência para evitar um agravamento das condições sociais nos próximos tempos, sacrificando outros investimentos que, por não terem sido realizados durante os últimos 15 anos, continuam prementes na agenda do desenvolvimento de Évora.

Só é estranho que, entre tantos cronistas que em nome do PS de Évora figuram todos os dias nos vários órgãos de comunicação social regional, nenhum tenha ainda puxado este tema para título de crónica ou opinião reflexiva. A nobreza na vida política não se apregoa, pratica-se.

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