2007-12-11

Mobilidade Especial na DRAPAL e MAPDR

(Para ler a notícia da imagem, que não faz parte do texto seguinte, clique para ampliar)

Texto assinado recebido via e-mail, dos funcionários do Ministério da Agricultura que, no Alentejo, foram objecto de aplicação da medida Mobilidade Especial:

Exmos Senhores,

POR FAVOR NÃO NOS ENGANEM MAIS

O que está a ser feito aos Funcionários Públicos em geral e, especialmente, àqueles que estão a ser colocados na chamada situação de mobildade especial não enobrece os decisores/interventores, constitui uma indignidade para os atingidos e contrbui, significativamente, para o empobrecimento de Portugal.
Portugal não se pode dar ao luxo de ser o Governo da Nação, o qual tem por dever, promover mais e melhor bem estar para os Portugueses, a promover e concretizar situações de desemprego. Mais, quando as decisões de remeter Funcionários zelosos e dedicados à causa pública para uma situação de inactividade, ou melhor, o Governo está a impedí-los de trabalhar. Ora como só o trabalho é que cria riqueza o Governo está a promover o empobrecimento de Portugal, logo, dos Portugueses.
Não será já suficiente a existência de 2 000 000 (dois milhões) de Portugueses abaixo do limiar de pobreza? É para melhorar o nível e a qualidade de vida dos Portugueses que se colocam, talvez os melhores Funcionários Públicos, numa situação ainda mais desvantajosa que o próprio desemprego?
É para isto que o Governo existe? Ou será antes para promover a dignidade Humana e a dignidade dos trabalhadores?
Será importante, fundamental mesmo, que o Governo reflita sobre o que promoveu e que tome consciência que com medidas como é exemplo a mobilidade especial, está a atingir, profundamente, a diginidade dos Homens.
É tempo de arrepiar caminho. Tendo consciência que os prejuízos já causados a estes cidadãos, de pssado irrepreensível, são, parte deles, irrecuperáveis. A mácula já causada no seu espírito e dignidade, dificilmente, serão recuperáveis. Mas ainda assim, o Governo deveria reflectir sobre o que promoveu e que foi concretizado por alguns dos seus membros e tomar as medidas que a situação impõe.
De entre estas e porque é a mais fácil de tomar e não acarretará nenhum encargo suplementar para o erário público, será: promover o regresso imediato, aos serviços de origem de todos os funcionários já colocados em situação de mobilidade especial.
Todas as medidas tomadas relativas aos Funcionários Públicos só têm servido para gerar instabilidade no seio da Administração Pública. Para uma desmotivação genaralizada. Para um diminuição significativa do empenhemento.
Será bom que o Governo e, nomeadamente, o Primeiro Ministro tome consciência que o sucesso das políticas públicas depende única e exclusivamente do bom desempenho da generalidade dos funcionários. Ora se estes só sentem que o Governo só toma medidas que os prejudicam, pode-se imaginar o seu empenhemento e motivação para o sucesso. Com o que tem estado a ser feito no âmbito da Adminsitração Pública poderá estar a ser colocada em causa a nossa própria identidade enquanto Nação e a Administração Pública enquanto sector estratégico.
É tempo de reflexão de quem tem responsabilidades governativas. E quanto mais rapidamente o fizer menores serão o prejuízos que as medidas já tomadas estão a causar a Portugal e aos Portugueses.
Ana Simeão
João Carrilho
M. João Caldeira

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