2007-12-09

A FALTA DE VERGONHA CHEGOU A ALGUNS SOCIALISTAS DE ÉVORA

O sempre mais que atento Jumento, dá conta da notícia do jornal Expresso sobre a falta de vergonha de certos socialistas de Évora que, sem o mínimo de pudor, não olham a meios para elevar a sua incompetência a algum suposto grau positivo à custa da acusação infundada relativa ao exercício de outros anteriores a eles.
Veja-se a notícia abaixo, sobre a qual os eborenses se devem questionar quanto à responsabilidade política pela situação:
  • Se o próprio, que pela incompreensível atitude, pode ou não ter sido de iniciativa própria e vingança pessoal usando para isso o cargo de dirigente na Administração Pública, ou a pedido de outrém;
  • Se os seus superiores directos que consentiram e calaram os abusos que o mesmo levou a cabo;
  • Se as estruturas locais do PS que, tal como em Felgueiras, na DREN e tantos outros locais deste país, consentem a perseguição política e se preparam para, com o silêncio, sancionar positivamente atitudes prepotentes e persecutórias de dirigentes da Administração Pública cuja necessidade verdadeira reforma é mais que evidente.

Eis o "post" do Jumento:

MAIS UM A DRENAR «O Tribunal de Instrução Criminal de Évora pronunciou o antigo director de Serviços da Administração-Geral da extinta sub-região de Évora da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, António Godinho Ramos, pela autoria material de 26 crimes cometidos por via informática com a intenção de denegrir a imagem de outros profissionais ali em serviço por estes pertencerem ao PSD.
De acordo com o despacho - a que o Expresso teve acesso - o arguido vai responder por sete actos ilícitos de violação de sigilo, outros tantos de não cumprimento de obrigações relativas à protecção de dados, seis crimes de difamação e igual número de devassa por meio informático.
Militante socialista, Godinho Ramos foi promovido a director de serviços em 1 de Agosto de 2005 pela novel presidente do Conselho de Administração da ARS do Alentejo, Rosa Matos Zorrinho, mulher do dirigente do PS, Carlos Zorrinho.
Recorrendo aos ficheiros informáticos da Sub-Região de Évora, Ramos elaborou um mapa de redução de custos de pessoal. Ampliou o documento para cartaz e afixou-o na sala do café da Sub-Região, à vista de funcionários e utentes.
O documento dizia que a nova equipa de funcionários era menos onerosa que a que havia cessado funções. Nomes e vencimentos eram discriminados e ao lado dos mesmos, o arguido acrescentou a filiação partidária no caso, o PSD. Na véspera fizera sair do seu computador um «e-mail», de igual conteúdo, dirigido a uma colega de confiança e onde concluía: “Nem todos são iguais e pela boca morre o peixe ”.» [Expresso assinantes]
Parecer: Começo a achar que há muita falta de educação cívica e ética entre muitos dos que partilham o poder, é o vale tudo quando chegam aos pequenos tachos, são verdadeiros pitbulls. Não é aceitável que alguém com o estatuto de director de serviços envolva o Estado em lutas politico-partidárias. Se Sócrates respeitar os princípios de gestão da Administração Pública deve demitir de imediato o director de serviços abusador.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se a pobre alma.»

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