2007-03-10

O CAOS NO TRÂNSITO DE ÉVORA

As acessibilidades e a mobilidade em qualquer cidade, são um factor fundamental do seu desenvolvimento. Mas, Évora continua longe da excelente mobilidade urbana prometida, com transportes públicos modernos e ecológicos e estacionamento adequado.
Passados 5 nos de gestão socialista, o estacionamento no Centro Histórico de Évora não está melhor, antes pelo contrário. Reduziram-se os lugares disponíveis e não se diminuiu a afluência de carros ao CH: não (re)qualificação dos parques de estacionamento periféricos, desajustamento dos transportes públicos, inércia da Câmara do PS no Rossio de S. Brás;
A Câmara Municipal de Évora falhou o objectivo anunciado de promover uma cultura de estacionamento para descongestionar a cidade e o resultado está à vista: o Centro Histórico de Évora, perdeu mais de metade da sua população nas últimas duas décadas e diariamente perde capacidade de atracção de pessoas e actividades económicas, por várias razões, uma delas é a incapacidade da Câmara em encontrar soluções para o estacionamento dentro e fora do mesmo.
O pequeno comércio do Centro Histórico definha face à concorrência das grandes superfícies, com bons acessos e estacionamento, porque a Câmara de Évora se revelou incapaz de implementar algumas medidas recomendadas nos estudos pagos pela autarquia, como a construção de parques subterrâneos intramuros, prática corrente noutros Centros Históricos em Portugal, em Espanha e na Europa, em geral.
O caos na mobilidade dentro do concelho também está à vista ao fim de 5 anos de gestão socialista, com uma galopante degradação diária do trânsito. Para além da não construção do nó do IP2 pelo Governo Socialista, a inércia da Câmara de Évora na construção das circulares e variantes externas ao Centro Histórico tornam o trânsito na cidade caótico a qualquer hora do dia.

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