Só os mais distraídos ou ingénuos poderiam esperar que os velhos hábitos do PS de "dar de comer aos seus" através de um abusivo uso da "cunha" fosse agora diferente, apenas pela arrogância comunicativa do actual Primeiro-Ministro que representa apenas imagem e mais nada de concreto em termos de rigor.
Os vícios do exercício da influência política para emprego do pessoal de cor rosa no aparelho do Estado ou por ele controlado, dos quais os Governos de Guterres usaram e abusaram vergonhosa e irresponsavelmente, engordando o Estado em milhares de pessoas e centenas de novas estruturas e organismos, permanecem.
O desafio actual consiste em adivinhar quantos dos 150.000 novos empregos prometidos pelo PS serão preenchidos por outros critérios que não este.
Se tomarmos por base de raciocício algumas autarquias locais próximas de nós e observarmos algumas das contratações (assessores, secretárias(os), membros de gabinetes da presidência,...) de jovens recém licenciados, identificando os seus graus de parentesco com candidatos das listas do PS nas eleições autárquicas ou públicos e manifestos apoiantes, poucas esperanças restarão, infelizmente para o futuro do país.
É o PS que dá razão a Jardim quanto ao alerta de que caminhamos para o abismo.
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