Não admira, se nos recordarmos da duplicação da dotação orçamental do Ministério da saúde logo que o Guterrismo herdou o poder em 1995, não tendo o crescimento do défice do sub-sector saúde mais parado desde então até hoje.
Agora, a coisa é mais engraçada, ficando os portugueses a saber, da boca do próprio Ministro que:
- Há despesas sumptuosas das administrações hospitalares que têm vindo a ser feitas, com conhecimento e validação do Ministério que tutela tais organismos;
- Há gastos das administrações hospitalares que vão muito para além dos necessários ao cumprimento da missão dos hospitais: o tratamento dos doentes (um verdadeiro desperdício, já que não são necessários para que a missão seja cumprida);
- O Ministro da tutela tem necessidade de tratar este assunto publicamente, envorganhando as administrações hospitalares, sem ter coragem de alterar internamente as condições de realização de tais despesas;
- A proibição de realização de gastos supérfluos, decretada pelo Ministro, apenas vigora até final do corrente ano. Depois disso, as despesas agoras consideradas moralmente inadequadas pelo Ministro, perderão tal estatuto, voltando tudo à situação inicial.
Bonito. Este Ministro sempre foi um verdadeiro artista. Apesar disso, não consigo apreciar a arte ...
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