2010-12-10

MILITANTES DO PSD TEMEM PELA DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS EBORENSES A PARTIR DE 2011

Os militantes do PSD do concelho de Évora, reunidos em Assembleia de Secção em 09 de Dezembro de 2010, aprovaram por unanimidade a seguinte moção, com o título do post:

Desperdiçando a última oportunidade de convergência com a União Europeia através de um bom aproveitamento dos fundos comunitários de que o país beneficiou, o Partido Socialista conduziu Portugal para uma crise financeira e económica sem precedentes na nossa vida democrática.

Os efeitos sociais da crise, que já se fazem sentir nos níveis de desemprego nunca antes experimentados em Portugal, serão devastadores e tenderão a pressionar os orçamentos das autarquias para que estas respondam às necessidades de emergência que muitas famílias sentirão, o que afectará mais ainda municípios como Évora, com um desequilíbrio orçamental assustador, consequência da desastrosa gestão socialista.

Como a capacidade orçamental do município de Évora é cada vez mais limitada, pelo galopante acumular da dívida e diminuição das receitas, será de esperar que as condições de vida dos eborenses se venham a degradar mais intensamente a partir de 2011, decorrente da ausência de obra feita ao longo dos 10 anos em que o PS governou a Câmara de Évora em abundância de recursos.

O trânsito na cidade de Évora piorou a cada dia, sendo hoje verdadeiramente caótico, o estacionamento que acolhe os turistas, visitantes e trabalhadores de outros concelhos ocorre em verdadeiros descampados esburacados, o Rossio de S. Brás está inundado de água e lama por não ter sido nem requalificado, nem melhorado minimamente o seu piso, as prometidas condições para a prática de desporto resumem-se a uma vedação para propaganda eleitoral, os agentes desportivos e culturais abandonam a actividade, por incumprimento do pagamento dos contratos por parte da Câmara, a animação comercial resume-se a mais lojas encerradas em cada mês, a animação cultural do concelho resume-se ao anúncio do fim definitivo do cinema, o Centro Histórico perde em cada inverno vários edifícios que a UNESCO classificou e desertifica-se por ausência de uma política de repovoamento que nunca a Câmara ousou ensaiar, apesar das promessas repetidas em 3 campanhas eleitorais, a sujidade e as águas pluviais acumulam-se pelas ruas e passeios por onde deveriam poder circular com agrado os residentes e turistas.

Em tempo de crise, exige-se à gestão municipal criatividade, imaginação, iniciativa e redobrado empenho na procura de recursos para construir soluções que estejam à altura das exigências de um concelho com a importância de Évora.

Pela distância da “Excelência” que revelaram os 10 anos de gestão socialista, o PSD teme que o actual executivo municipal não esteja, ele próprio, à altura das suas responsabilidades pelo que, se tal se vier a confirmar, o PSD não deixará de, durante o ano de 2011, assumir a sua responsabilidade de exigir ser altura para os eborenses considerarem uma mudança de executivo na Câmara de Évora.

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