2010-06-16

NÃO SE COMPREENDE O DESCARAMENTO NEM A INCOMPETÊNCIA

O sorvedouro de dinheiros públicos em que se tornou o Ministério da Saúde iniciou o seu crescimento de despesismo insustentável com Maria de Belém, no reinado Guterrista, ao ponto de, nos governos seguintes (o do PSD/PP e o primeiro Governo de Sócrates) se adoptar e implementar um novo modelo de gestão, mais empresarial, com vista a estancar o problema que ameaçava tornar-se incontrolável: os Hospitais EPE.
Alguns anos depois da sua implementação, resta-nos perguntar se o despesismo foi estancado ou não? Pelos vistos, não. Ao que parece, os gestores da coisa não a souberam gerir, por falta de competência para tal.
Pergunte-se ao ex-Director do Hospital de Évora (modelo EPE), agora Ministro da Agricultura, o que implementou em matéria de gestão, controlando o desperdício durante o seu mandato no cargo. A capa do Jornal Correio da Manhã de hoje aponta o corte dos hospitais na alimentação dos doentes.
Ele explicará certamente ao pormenor, as razões de que se veja como incompreensível que algo que tem condições (um modelo de funcionamento legal) para ter uma gestão com menos desperdício, necessite agora de definir medidas urgentes de controlo de custos de funcionamento, como está a fazer o Ministério da Saúde um pouco por todo o lado.




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