2012-09-15

Vitor Bento: "Não há alternativa à austeridade"

O economista defende que Portugal só vai conseguir "melhorar o nível de vida através do aumento da produtividade", mas tal requer tempo. Por isso, sublinha que "no curto prazo, a única forma que temos de reganhar competitividade é através dos custos". Veja aqui o vídeo.


3 comentários:

Anónimo disse...


Concordo com o Sr Vitor Bento, mas para Portugal ultrapassar as dificuldades que hoje enfrenta, fruto de políticas erradas dos últimos governos, o governo actual tem que ter muita imaginação e ouvir as pessoas, principalmente as que possam dar o seu contributo positivo.


Anónimo disse...

Uma medida acertada deste Governo era mobilizar os desempregados para a apanha da azeitona nos campos de Portugal.
É sabido que a oliveira é uma árvore cultivada quase exclusivamente na Bacia Mediterrânica. Portugal tem milhões delas, algumas com mais de mil anos.
A azeitona muitas vezes não é colhida por razões diversas. Os proprietários vivem longe, não aparece comprador ou não aparecem pessoas para fazer a apanha.
Era conveniente garantir a compra da azeitona por acordo com os lagares.
Os proprietários podiam comparticipar os custos. Os desempregados podiam ganhar mais que o subsídio.
E o bem precioso que é o azeite, não ficava perdido no campo.

Anónimo disse...

Infelizmente a discussão pública em Évora não existe.
Vou dar um pequeno contributo nesse assunto do empréstimo à CME de 32 milhões de euros.
É evidente que a Câmara de Évora está arruinada. Com o PS a dirigi-la, aconteceu-lhe o mesmo que aconteceu a Portugal. BANCARROTA!
Sim bancarrota. Os mais otimistas dirão que não é bem, é quase.
Não fora haverem o FMI, a CE e o BCE agarrávamo-nos a quê? Talvez ao cu das calças.
Ora bem, o Governo Português arranjou uma linha de crédito para as câmaras mais endividadas com o objetivo de pagarem aos fornecedores, injetando dinheiro nas economias locais.
É o caso de Évora.
O assunto vai a reunião de Câmara, onde estão 3 partidos, PS, CDU e PSD. Este só com um vereador.
A Câmara precisa dos 32 milhões, até porque a dívida total da autarquia é mais que o dobro disso.
Aprova-se ou desaprova-se esse empréstimo?
O PCP, mesmo com alguns argumentos válidos, como é o caso de a Câmara vir a impor um IMI mais elevado aos eborenses, com a sua política de bota abaixo, votou contra.
O PS (Aurora Alentejana), pensou:
-Isto, enquanto ocuparmos a Câmara, o melhor é aceitar a massa, quaiquer que sejam as condições. De falida a Câmara não passa, venha de lá esse dinheiro, para o ano há eleições, arranja-se por aí alguém que use avental, mais umas promessas enganadoras e depois logo se vê.
O PSD, minoritário, o que podia fazer?
Se votasse contra era acusado de caloteiro por não querer pagar as dívidas da Câmara (que o PS fez); ao votar a favor ia decididamente entregar os 32 milhões nas mãos de quem não sabe gerir nada, que é como quem diz, pôr manteiga em focinho de cão.
Restou-lhe como em inúmeras votações da Câmara, abster-se.

O principal problema de Évora está na sua Câmara Municipal. A cidade, centro de uma região onde o feudalismo persistiu até ao sec XX, com uma população maioritariamente assalariada rural, teve uma forte influência do PCP que, mesmo com as ideias marxistas em decadência acentuada em todo o Mundo, manteve aqui umas votações significativas, devido ao atraso crónico desta região.
Essa influência tem-se manifestado nos diferentes atos eleitorais e tem o seu reflexo mais acentuado na eleição para a Câmara, mesmo com a eleição do Dr José Ernesto que não é mais que um comunista travestido.
Caros concidadãos, resta-nos a esperança que a discussão dos assuntos da cidade seja o mais participada possível para que as ideias aclarem e possamos vir a dar um salto qualitativo nesta cidade tão bonita, tão rica de História e com enormes possibilidades de desenvolvimento.
Urge criar a alternativa que conduza esta cidade pelos caminhos do Progresso.
Precisamos de gente corajosa e com ideias positivas para concorrer à Câmara Municipal de Évora.