A importância deste projecto para uma região pobre como o Alentejo é por demais evidente, não só pelo volume de emprego directo que gera, ou pelo que indirectamente induz, mas também pelo tipo de tecnologia que atrai para a região e pela influência sobre a actividade turística regional, ao permitir acrescentar a componente de "ecologia" e amizade com o ambiente ao Alentejo, enquanto destino turístico.
Só um receio me atormenta, que é esse acto tão simbolicamente deprimente para o Alentejo que constitui o "lançamento da primeira pedra" pelos governantes socialistas.
Quem não se recorda daquela primeira pedra da nova fábrica de Mourão que Guterres lançou, enquanto Primeiro-Ministro, aquando do desmantelamento da antiga fábrica da Portucel?
Ou deveremos perguntar quem se recorda dela? É que nunca mais descobriram o seu local, mesmo quando no governo seguinte se iniciou e terminou efectivamente a obra.
Por isso, seria conveniente ter sempre por perto deste tipo de cerimónias dos governantes socialistas um topógrafo certificado para assinalar devidamente o local: para mais tarde (desejo que desta vez não seja tão tarde quanto o habitual da governação socialista) recordar.





















Por isso é que o Presidente da Câmara de Évora continua de cabeça perdida desde que perdeu a maioria absoluta e, sem querer assumir isso, todo o respeito desde então por sua culpa e falta de competência para se colocar no seu lugar (basta ver a humilhação por que passou com as eleições para a RTE, comprometendo a estratégia do seu partido para o objectivo final).
A Câmara de Évora eliminou centenas de lugares de estacionamento e não criou um único lugar novo em 5 anos;
A Câmara de Évora não tem planeamento urbanístico adequado a facilitar a mobilidade de veículos automóveis, obrigando a população a deslocações permanentes e prolongadas entre a residência, o local de trabalho e os estabelecimentos comerciais. 

