A CCDRA tem novo presidente e vogais, resultado de uma esclha do Ministro da tutela, que abandonou o anterior modelo de escolha dos dirigentes de topo daquele organismo, a partir da indicação dos autarcas e outros organismos regionais.
Não se consegue compreender que um partido que sempre bradou pela regionalização, quando no Governo, volte atrás com a revogação de mecanismo descentralizado e participado de nomeação dos dirigentes de organismos públicos tão importantes como a CCDRA, criado pelo PSD, voltando a impor a vontade própria da tutela.
Será pelo facto de desta forma poder fazer aquele exercício que tão comum e frequente tem sido nas nomeações regionais deste Governo e que é a recomposição das listas de candidatos autárquicos do PS? Quando se quer afastar um número dois que incomoda um Presidente de Câmara do PS, lá se empurra para algum organismo regional, como se de uma promoção se tratasse.
Já agora, estranho nunca mais se ter ouvido nenhum presidente de Câmara Municipal do Alentejo questionar o Governo sobre a (falta de)alternativa ao modelo de organização terriotrial do anterior Governo, que foi abandonado e não substituído por qualquer outro. O que é feito das Comunidades Urbanas e das Áreas Metropolitanas?
Mas, afinal, o que é que o Governo faz, para além de extinguir e revogar tudo o que o anterior Governo fez, criando um vazio por falta de apresentação de soluções alternativas? É para isto que serve uma maioria absoluta, para fazer tão pouco?
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