2011-03-28

ADIVINHA-SE UM NÍVEL BAIXO DA CAMPANHA ELEITORAL QUE SE APROXIMA



A comunicação da demissão de Sócrates foi igual ao que nos habituou durante os últimos 6 anos: uma total arrogância e incompetências, escudadas na desonestidade da coligação negativa das oposições. Este é um discurso recorrente no PS, em todo o país, com algumas adaptações glocalizantes que incluem a “santa aliança” e outros epítetos da mesma ordem.

Serve apenas para confirmar não apenas o nervosismo, mas também um verdadeiro desespero daqueles que estão agarrados ao poder apenas pelo interesse próprio e do partido, mais que o interesse nacional, o que deixa adivinhar uma campanha eleitoral pouco recomendável e de baixíssimo nível, a haver eleições legislativas como tudo parece indicar.

António Barreto denunciava recentemente num canal televisivo a descida do nível da política em Portugal como o grande legado de Sócrates para o sistema político nacional, constatação de difícil refutação, salvo para alguns igualmente desesperados seguidores que, nos planos local e regional já aceleraram tal descida a um nível tão baixo quanto os da classificação do “rating” a que a governação socialista conduziu a dívida pública.



Ao lermos comunicados do PS acusando o PSD de ser o responsável pelo descalabro financeiro e económico do país e da região, ao fim de 6 anos de ruinosa governação socialista, só podemos confirmar que o desespero se apoderou dos que pretendem manter-se a todo o custo no poder e adivinhar que o recurso à mentira na intoxicação do eleitorado será o prato forte da próxima campanha eleitoral, tal como aconteceu nas eleições de 2009.



Quando os dirigentes locais e regionais do partido que governou até agora acusam o PSD de sofreguidão pelo poder e de pretender ocupar a Administração Pública, escondendo não só a prática recente do PS nessa matéria como ainda a criação de vários novos cargos dirigentes à medida dos poucos que ficaram de fora, ou que a intervenção de Sampaio em 2004 foi um descarado assalto socialista ao poder, só pode representar um total desespero e, pior ainda, uma perda do nível de seriedade e de ética na prática política.



Estou ainda assim convicto que nem todos os militantes e dirigentes locais e regionais do PS se revêem em tais acusações de sofreguidão pelo poder que ao PSD são endereçadas, nomeadamente todos aqueles que sendo militantes e dirigentes locais do PS se mantiveram e foram mesmo reconduzidos nos seus lugares de dirigentes e chefias da Administração Pública durante a última governação PSD/PP e aos quais foi tolerada a prática das mais inconcebíveis acções de protesto contra a governação e mesmo de deslealdade política, como a participação em greves e o incentivo à mesma junto dos seus próprios colaboradores.



Na senda da vitimização que observamos ao chefe de partido e do governo que conduziu o país à ruína, atirando para os outros a responsabilidade dos seus actos, é pois possível adivinhar o baixo nível da próxima campanha eleitoral através da colagem local e regional de alguns dirigentes partidários sempre dispostos a pretender ultrapassar o chefe naquilo que ele tem de pior.

Tenhamos esperança que a vaga não afecte a todos por igual e que a serenidade não se dilua em definitivo, se alguma réstia de ética política ainda existe.

2011-03-21

PSD de ÉVora apoia Pedro Passos Coelho, contra as novas medidas de austeridade propostas pelo Partido Socialista

Negando-a até ao limite, o Governo socialista acordou tarde para a crise financeira internacional, a partir da qual se fizeram sentir efeitos brutais sobre a economia portuguesa, já de si fragilizada pela ausência de reformas estruturais que, ao longo de seis anos de governação mediática, foram substituídas por medidas pontuais destinadas apenas a iludir e enganar os eleitores.

Os sucessivos erros do Partido Socialista, multiplicados no último ano por um completo desnorte dos seus dirigentes, trouxeram ao interior do País, e ao concelho de Évora em particular, uma crise social sem precedentes, traduzida no encerramento diário de empresas, no crescimento descontrolado do desemprego, nas dificuldades acrescidas para os pensionistas e famílias com baixos salários, no agravamento da pobreza e da exclusão social pela redução dos apoios sociais aos mais desfavorecidos, no corte do transporte aos doentes carenciados ou no aumento das listas de espera em várias respostas dos serviços de saúde, entre muitos outros exemplos.

A política do Partido Socialista assenta hoje em dois pilares: agravar as condições de vida dos portugueses sem olhar aos efeitos sociais das suas medidas economicistas e renomear à pressa centenas de “boys” para lugares dirigentes, sem qualquer concurso, para satisfazer a clientela tentacular com que procura dominar o aparelho do Estado.

A par deste despudorado assalto à Administração Pública, através do qual procurará condicionar futuras políticas, aplica uma férrea restrição orçamental a alguns serviços públicos essenciais, nomeadamente àqueles a quem cabe garantir a segurança pública. A falta de efectivos, a degradação dos meios de intervenção e uma forte restrição orçamental perturbam o normal funcionamento diário das forças de segurança pública, a braços com crescentes dificuldades para evitar o significativo aumento da criminalidade e da delinquência que hoje, como nunca antes, assusta verdadeiramente os eborenses, perturbando o turismo e as actividades económicas a ele associadas no concelho.

Numa cidade cuja monumentalidade é internacionalmente reconhecida, os organismos públicos com funções na manutenção e recuperação do edificado assistem impávidos à degradação do Património da Humanidade, o qual não só ameaça a integridade física dos eborenses e visitantes, como prejudica significativamente a imagem do concelho na atracção turística, exemplificado pelo deplorável estado a que se chegou na envolvente à Praça de Giraldo.

Assim, é com profunda preocupação que os militantes social-democratas encaram o anúncio da quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento, apresentado com o único propósito de desencadear uma crise política, temendo que as novas reduções dos apoios sociais, a alteração do período de duração do subsídio de desemprego, o obsceno congelamento de pensões de 247 € ou o aumento de encargos dos doentes com medicamentos, por redução da comparticipação do Estado, agravem em muito as já fragilizadas condições de vida dos eborenses, sobretudo dos mais pobres.

Em face da situação descrita, os militantes da secção de Évora do PSD, reunidos em Assembleia, decidem manifestar publicamente o seu total apoio à posição firme e irredutível do Presidente do Partido, Dr. Pedro Passos Coelho, contra as novas medidas de austeridade propostas pelo Partido Socialista, que está apostado em conduzir o País para a insolvência e os portugueses para a miséria.

Évora, 17 de Março de 2011

2011-03-16

ESTA POUCA VERGONHA VAI CONTINUAR?

Não acredito que seja necessária a regionalização para acabar com isto. Então, sem ela (abandonada pelo PS), a situação vai continuar? O melhor é mudar de Governo.






2011-03-15

SEM REGIONALIZAÇÃO, NUNCA MAIS NOS ENDIREITAMOS?

Agora que a regionalização foi abandonada pelo PS, os impostos vão continuar a aumentar, ou as 2 coisas não estão relacionadas? Ainda podemos ter alguma esperança, apesar daquele abandono?



E este governo não consegue que o Estado pare de gastar tanto, a não ser que haja regionalização? Então, como não vai haver, para já, o melhor é mudarmos de Governo?






2011-03-12

Declaraçõe​s do Presidente do PSD, sobre as novas medidas de austeridad​e anunciadas pelo Governo

PSD - Partido Social Democrata

SUGESTÕES PARA UMA PÁGINA A4 AO SOM DOS DEOLINDA




Milhares de jovens da geração que se sente à rasca para iniciar a sua vida profissional e familiar sairão no Sábado à rua em protesto com reivindicações demasiado “bloquistas” (alguma desconfiança e radicalismo em excesso) para serem acolhidas com interesse pelo poder político dominante. Correm assim tais jovens o risco de perderem uma boa oportunidade para se revelarem suficientemente resistentes a alguma manipulação partidária adivinhada e dessa forma afirmarem uma identidade marcante e um posicionamento próprio perante dos discursos políticos gastos ou o encantamento retórico da repetida promessa do paraíso.




Poderia por isso fazer mais sentido, numa perspectiva de pró-actividade, que em alternativa a uma lista de queixas ou de reivindicações radicais, apresentassem os jovens (na tal folha A4) um conjunto de exigências ao alcance do compromisso da classe política vigente, cuja responsabilidade merece ser equacionada para melhorar o seu actual desempenho:




Uma cultura de mérito que permita aos jovens mostrarem as suas capacidades e competências académicas no plano profissional de um mercado de trabalho que ganharia em ser transparente no recrutamento e na retribuição pelo esforço e pelos resultados alcançados. Exigir critérios claros e objectivos no acesso ao mercado de trabalho, justiça no recrutamento e abolição do “factor cunha” ou da filiação numa qualquer “Jota”, justifica-se plenamente no âmbito dos processos de legitimação social desta geração enrascada que necessita de ver garantidas as condições para a concretização do seu potencial;




Uma cultura de exigência que combata a normalização da mediocridade, tanto nas escolas e universidades como no trabalho, onde o esforço deve ser premiado pela realização dos objectivos traçados, mais que o seguidismo, a lealdade cega e bajulante, o silencio cúmplice com a incompetência. Competição e exigência, procurando o reconhecimento do mérito do trabalho desenvolvido e do sacrifício demonstrado são importantes na agenda desta geração enrascada, para a construção de um futuro digno;


Uma cultura de autonomia e independência na realização das aspirações da geração que necessidade de prosperar, exigindo condições para a realização de investimento, para a criação de negócios, para o empreendimento variado, para o esforço criador e construtivo, para a dedicação na inovação de processos e produtos, tanto ou mais que a exigência de emprego. Exigir a criação de condições locais à facilitação do empreendedorismo jovem e a adopção de medidas activas de emprego que apoiem efectivamente o investimento de jovens na criação da sua própria empresa ou negócio é fundamental para a afirmação do potencial de qualificações da geração em causa, com benefícios na regeneração empresarial e no fomento do emprego do país;



Uma cultura de rigor e selectividade na gestão dos recursos financeiros comuns, porque se trata dos nossos impostos, ou de financiamentos da União Europeia que deveriam suportar a construção de infra-estruturas e a criação de condições imateriais necessárias a uma maior competitividade do país. Exigir que os apoios públicos sejam canalizados para as micro empresas e PME’s poderem aumentar ou inovar a produção, expandir a sua presença em novos mercados e aumentarem a competitividade exportadora em vez de atribuir indiscriminadamente apoios a todos ou concentrar os mesmos nos grandes grupos económicos, pode fazer a diferença entre o sucesso na criação de emprego ou o fracasso do impacto desses recursos financeiros na economia.


2011-03-11

O REGRESSO DOS AUTARCAS REFORMADOS PODE AUMENTAR EM 2013

É preocupante para os Presidentes de Câmara a exercer o seu 3º mandato consecutivo e muitos que já se tinham retirado em 2009, ao fim de quase uma dezena de mandatos, que o PS tenha abandonado o projecto de regionalização.
Bem, os que estão agora a descansar, podem voltar em 2013 a ser candidatos, gerando esperadas conturbações no seio dos seus partidos.
Pior ficam os que terminam o 3º mandato em 2013 e que espreitavam os lugares a criar pela regionalização, principal razão pela qual defendem o processo (os do PS e dos PC que para lá caminham), caso o PS não se mantenha no Governo entretanto, principal razão pela qual continuarão a defender um Governo que afunda o país a cada dia.