O debate apresentado na revista do Expresso em torno do tema, reunindo à mesma mesa uma judia, um católico e um muçulmano é revelador, em certas partes cruciais dos testemunhos ali patentes, da intolerância do islão contra o ocidente e daquilo que é, apesar de muitos pretenderem continuar a enterrar a cabeça na areia, um choque de civilizações sem desfecho de consenso à vista.
Apesar de nunca ninguém me ter ouvido até hoje defender o mínimo gesto de intolerância de quaquer religião (incluindo a católica e todas as outras cristãs), reconheço que a posição do islão face ao ocidente, no seio da própria sociedade ocidental, é inaceitável face às suas pretensões de aceitação e respeito que pretendem ver assegurados
Veja-se como o líder religioso da comunidade islâmica em Portugal colocava a questão à mesa da discussão: «E quando partem os vidros das mesquitas em Portugal? Nós não falamos nada. Quando escrevem grafitos nas paredes das mesquitas? Também não falamos nada». Isto quer dizer o quê?
Que são uns bons rapazes aqui na nossa sociedade?
Que nós ainda deveríamos ser mais permissivos e tolerantes com as práticas desviantes deles, às nossas portas?
Que deveremos alterar os nossos modos de vida e os normativos reguladores, por respeito aos que vieram de fora e que nos pretendem impor ploligamias, véus islâmicos e mutilações genitais femininas entre outras coisas supostamente tradicionais das suas comunidades?
Ou, pelo contrário...
Será o reconhecimento de que no ocidente é possível acontecerem todas essas barbaridades intolerantes (como partirem vidros e escreverem nas paredes das mesquitas, coisas que aliás sempre foram frequentes nos locais de culto da igreja católica), pelo facto de elas (mesquitas) existirem e serem permitidas, ao contrário dos países muçulmanos onde a tolerância(sic!) religiosa passa por proibir a existência de qualquer desvio à religião dominante?
Assim, é fácil mostrar como nos países islâmicos, há verdadeira e profunda tolerância... Deste ponto de vista, desde Salazar a Hitler, só encontramos bons rapazes.
Desculpem, mas não há paciência para continuar a "baixar as calças" a esta gente, recebendo em troca um charuto de dinamite aceso. O pessoal do BE que o faça, que as calças são deles.
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