2008-08-30

A GESTÃO DO ESTADO PARA BENEFÍCIO DO PS

O PS continua fiel à sua tradição de governar para os amigos fazerem negócios à conta do Estado, neste caso através do "outsourcing" dos serviços desmantelados.

Actualizando, basta acrescentar a recente ideia-negócio dos "chip" nas matrículas dos veículos automóvel e imaginar quantos milhões de € pouco justificados em necessidade de funcionalidade social a não ser pela invocação da vanguarda tecnológica a cujo "podium" europeu Portugal supostamente acede, mais importante para este partido socialista ainda hoje arvorado com preocupações sociais, do que a falta de preparação dos jovens que saem das escolas e das universidades onde a qualidade do ensino se degrada a cada dia que passa, onde a saúde é cada vez mais inacessível à classe média que por sua vez é cada vez mais diminuta, ... por aí fora, até chegarmos a indicadores de comparação com a América Latina, longe de receber por dia os milhões de € que nos caem em cima da UE.

As admissões para a Administração Pública parece que continuam a ocorrer com a arbitrariedade conhecida ao PS, as nomeações de chefias, o mesmo, os prometidos concursos para os lugares de dirigentes, nem vê-los na maior parte dos serviços, desde o falhado ensaio do Jorge Coelho, já lá vai muito e, por vários anos se mantêm sem sustentação legal e de forma continuada como definitiva, em regime de substituição, as chefias nomeadas pela confiança da total sumissão aos canones do comissariado político à frente da AP.

Diminuição do défice?

Certamente que sim, mas pela moderação salarial e pela dispensa de funcionários que vão para casa e, deixando de produzir mas continuando a receber o vencimento, contribuem certamente para que, por via de uma pseudo-reforma e uma falsa mobilidade funcional, os prémios de boa-gestão das chefias da Administração Pùblica e das empresas públicas possam progredir a bom ritmo, apesar da crise que, nem por sombras pode ser em parte alguma atribuída ao Governo Socialista.

Mais facilmente será a oposição por ela responsável que o Governo.

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