2008-04-11

TRIPÉ DA CDU MENOS ESTÁVEL QUE MULETA DO PSD

No Notícias Alentejo on-line, as consequências do temporal:
PCP não se revê na posição de voto assumida pelos vereadores eleitos pela CDU na CM Évora
O secretariado da Comissão Concelhia de Évora do PCP diz que «não se revê na posição de voto assumida pelos vereadores eleitos pela CDU na Câmara Municipal de Évora» e reafirma a sua disponibilidade para «lutar por uma cidade que tenha na cultura o seu elemento distintivo e um dos seus principais instrumentos para o desenvolvimento sustentado do seu território». Em comunicado, a estrutura comunista reafirma a sua oposição à constituição de uma empresa municipal para a gestão dos espaços sócio-culturais de Évora.
«Na sequência da aprovação na reunião pública de câmara da proposta de criação de uma empresa municipal para a gestão dos espaços sócio-culturais, o secretariado da comissão concelhia de Évora do PCP, vem esclarecer o seguinte: Apesar das alterações introduzidas e que, nomeadamente, restringem o objecto social da empresa, inicialmente, à recuperação do Salão Central e da construção do Parque Desportivo, a aprovação da proposta apresentada pelo PS, constitui um rude golpe na visão de Évora como cidade de identidade cultural única (…); o PCP reafirma as posições assumidas no seu comunicado, tornado público a 9 de Abril, afirmando-se frontalmente contra os objectivos que estão na base da criação da empresa municipal e consubstanciados no seu estudo de viabilidade económica e financeira», lê-se no comunicado.
Para o PCP/Évora, a aprovação dos estatutos da empresa municipal, com as alterações negociadas entre todos os vereadores, «é de duvidosa legalidade por não estarem previstas no estudo de viabilidade a que a lei obriga».
O comunicado faz também referência ao abaixo-assinado que apelava ao debate público: «O PCP lamenta profundamente que a totalidade dos vereadores eleitos na Câmara Municipal de Évora não tenham sido capazes de perceber o alcance e justeza das propostas assumidas por um vastíssimo número de cidadãos, através de petição pública, defraudando as expectativas dos subscritores quanto à necessidade de debater profundamente a cultura com quem a faz, exigindo um amplo debate público antes de qualquer decisão sobre o instrumento de gestão mais adequado para estratégia cultural no concelho».
Quinta, 10 de Abril de 2008 - 22:30 Fonte: NA - Jornalista : N.A.

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