2006-12-10

GARANTIAS PÚBLICAS E PRIVADAS DOS FUNDOS DE PENSÕES

Ao que parece, faz cada vez menos sentido a resistência de muitos a uma aplicação mista dos descontos para pensão de reforma, nomeadamente no que toca ao envolvimento de fundos privados e produtos financeiros de operadores privados como seguradoras e bancos.
O argumento de que a garantia pública (do Estado) sobre a aplicação das nossas contribuições é mais fiável e segura, face ao risco sempre envolvido nas aplicações financeiras, não parece muito convincente.

Bagão Félix desacreditou totalmente os cálculos e garantias do Governo, num seminário recente em Évora, organizado por uma seguradora.

O seminário contou com o Presidente da Câmara de Évora na sessão de abertura, o que foi bastante adequado, pois para falar das pensões de reforma que não vamos ter (eu e muitos outros presentes na sala), ninguém mais entendido do que um presidente de câmara que tomou posse à sucapa e à pressa, de forma a poder beneficiar de 16 anos de reforma correspondentes a 8 de mandato autárquico.

Bem escolhido o orador. E, sendo do PS, tão credível quanto o Governo do partido dele.

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