Vários são os economistas da área do PS, incluindo ex-governantes mais recentes ou longínquos, que têm manifestam publicamente o seu apreço e concordância pelo programa que o PSD apresenta aos portugueses nestas eleições: não só realista e verdadeiro, como também corajoso e adequado à situação do país. O programa do PSD enquadra-se na linha do é necessário fazer de imediato, para que Portugal honre os seus compromissos, que assumiu com a troika internacional, a troco da ajuda externa que permite resolver as despesas imediatas do Estado, cujas finanças o PS arruinou.
Os mesmos ex-governantes e outros igualmente reputados economistas alertam ainda para a urgência de que se comecem desde já a aplicar as medidas do acordo, com vista a que possamos cumprir os compromissos até 2013, sob pena de pormos em causa uma parte da restante ajuda financeira que aguardamos, coisas com as quais o PS não parece preocupado, nem mesmo no que toca a honrar o acordo assinado. A única preocupação do Governo do PS, com Sócrates à cabeça, são as dezenas de inaugurações por esse país fora, carregados de figurantes arrastados em autocarros, em despudorada campanha eleitoral com recurso a todos os meios públicos que seja possível.
O PS é assim, dos 3 partidos em campanha que se comprometeram com o plano de ajuda financeira internacional, o único que não pretende cumprir o acordo, mais que evidente no facto de ter apresentado um programa eleitoral anterior ao fecho do mesmo e que não está em linha com ele, o qual não corrigiu até ao momento. É esse o programa eleitoral com que o PS diz defender Portugal?
O programa eleitoral do PS é uma fantasia, cor-de-rosa, sem ideias novas e sem qualquer realismo, onde nem o valor do défice foi corrigido de acordo com as últimas revisões a que o Eurostat obrigou o Governo a proceder, como a revista Visão bem demonstrava recentemente. Trata-se de um prolongamento das mentiras que coloriam a situação do país no programa do PS em 2009, quando o cenário mundial e nacional era já mais que negro. A ideia de que o realismo do PSD sobre o estado da Nação configurava um pessimismo prejudicial, resultou na condução do país à bancarrota num espaço pouco superior a 1 ano de governação socialista.
Para além de 2009, já em 2005 o PS ganhou as eleições com um pequeno punhado de promessas irrealistas, demagógicas e sem qualquer ponta de adequação ao que o país precisava para crescer economicamente e criar emprego sustentável e, volta agora o mesmo PS a apresentar um programa que em nada toma em conta a crise a que a sua governação conduziu o país e que por isso se revela inadequado e incapaz para retirar o país dessa mesma crise.
Após 3 ciclos governativos falhados e sem que reste qualquer benefício de dúvida que possa ainda ser invocada pelo PS junto dos eleitores, estarão os portugueses dispostos a contribuírem com a sua escolha eleitoral para que Portugal agrave a sua situação económica e financeira no curto prazo e caia na situação que a Grécia hoje já está, por ter escondido dívida pública e negócios ruinosos do Estado, tal como o PS está a fazer por cá? Ou antes estarão dispostos a dar oportunidade a outras forças políticas e a outros actores para aplicarem medidas de programas que são realistas, exequíveis e adequados à situação que o país enfrenta?
As opções são bem claras e levarão os portugueses a assumirem as suas responsabilidades eleitorais, para um ciclo de governação de 4 anos, sendo certo que deverão tomar consciência da gravidade da situação e que é àqueles em quem confiarem, durante esse período, que deverão pedir contas e não a outros.
1 comentário:
A situação do país já merece uma análise psicológica... Como é possível, a julgar pelas sondagens, alguém ainda dar ouvidos a quem nos desgovernou durante 6 anos?! Como é possível as pessoas ainda não terem aprendido a lição sobre o socialismo?!
Está na hora de mudar, estamos no limite!
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