Tal como no ano passado, o PSD voltou a propor uma redução significativa da taxa de DERRAMA para as microempresas sediadas no concelho de Évora, fixando-a em 0,10%, a aplicar às empresas cujo volume de negócios não ultrapasse os € 150.000 anuais. Infelizmente para estas pequenas empresas, o PS e a CDU entenderam inviabilizar tal proposta, na Câmara e na Assembleia Municipal.
O PSD e os eborenses não compreendem as razões do PS e CDU, que se juntaram na oposição à proposta do PSD, numa altura em que estas empresas terão muita dificuldade em manterem-se abertas em 2011 e evitarem mais desemprego que tanto afecta já as famílias do concelho de Évora.
Mais do que nunca, cabe aos responsáveis políticos encontrar soluções e definir prioridades, libertando recursos para que a economia, as famílias e os cidadãos consigam “respirar”. Por isso, a proposta do PSD é necessária, ao dar um sinal positivo às microempresas do concelho de Évora, justificando-se:
- Porque as centenas de microempresas existentes no concelho são responsáveis por um número significativo de postos de trabalho e cabe à Administração Local apoiar e estimular a sua viabilidade económica, preservando os níveis de emprego e impedindo o crescimento do elevado desemprego que o PS trouxe a Évora;
- Porque é indispensável uma discriminação positiva para as empresas do Interior, cada vez mais desertificado e distante do Litoral do país, devido ao galopante crescimento das assimetrias regionais durante a governação socialista;
- Porque sendo fundamental a captação e fixação de novas empresas no concelho de Évora, também é igualmente importante apoiar aquelas que já existem no nosso concelho, para que possam gerar crescimento económico e mais empregos.
O PS e a CDU também não aceitaram a proposta do PSD de redução para 1% da taxa de DERRAMA para as restantes empresas, com volume de negócios superior a € 150.000 anuais, que pretendia atenuar as dificuldades de liquidez e de obtenção de financiamento que vão crescer em 2011. A proposta aprovada (1,3%), apesar de ser inferior em 0,2% à derrama que habitualmente era aprovada pela Câmara Municipal, encontra-se ainda assim aquém daquilo que o PSD pretendia e pelo que se bateu.
Os eleitos do PSD, ainda que em minoria na Câmara e na Assembleia Municipal de Évora, mantêm firme o seu compromisso de continuarem a propor soluções fiscais que vão de encontro às necessidades das pessoas, dos agentes e das empresas do concelho, porque são estas, e só estas, o fim único da nossa actividade política.
Évora, Dezembro de 2010
O Vereador do PSD na Câmara Municipal de Évora
O Grupo Municipal do PSD na Assembleia Municipal de Évora
A Comissão Política Concelhia de Évora do PSD
1 comentário:
Nem Abílio, nem Ernesto. Évora precisa de uma alternativa a estes homens do passado. Precisa de sangue novo, ideias novas a dirigir a Autarquia. Precisa de pessoas com visão para o desenvolvimento económico, que compreendam as necessidades dos empresários que afinal de contas só querem que os deixem trabalhar, desenvolver a cidade. O que é que estes comunas têm a dizer daquela jovem senhora que emprega 7 funcionários na sua empresa de material eléctrico em Venda Nova que foi ontem pelos ares por causa do tornado que afectou Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã? Aquela jovem senhora que ao ser entrevistada para a TV, disse que a primeira coisa que pensou quando viu o sucedido foi arranjar o mais rápidamente possível novas instalações para continuar a trabalhar e quando o jornalista lhe perguntou se queria dizer alguma coisa ao ministro que visitava a zona, respondeu que não tinha nada a dizer-lhe. E o seguro que tem não cobre as intempéries.
Qual "Marquesa de Pombal"! Que gosto me deu ouvi-la falar.
Os empresários são para abater seus comunas?
Então e depois, sem os impostos que eles pagam, vocês comem o quê?
Miseráveis. Vão vender ideologias de merda para outro lado. Évora merece mais, muito mais.
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