2010-12-13

GOVERNO SOCIALISTA E CÂMARAS MUNICIPAIS AGRAVAM EFEITOS DA CRISE NO DISTRITO DE ÉVORA

O PSD teme que o desprezo do governo socialista pelo distrito de Évora e o desequilíbrio financeiro a que o PS e a CDU irresponsavelmente conduziram as Câmaras Municipais no distrito, agrave nas famílias e nos residentes os efeitos negativos da crise que se prevêem devastadores em 2011.

O PSD de Évora reprova a política do Governo Socialista, o qual transfere cada vez mais competências para as autarquias mas não cumpre com elas os seus compromissos financeiros, antes reduz cada vez mais as transferências que tão necessárias são ao distrito de Évora no auge da crise que o Governo Socialista criou. Mas as Câmaras Municipais geridas pelo PS e pela CDU no distrito de Évora são igualmente responsáveis pela calamitosa situação orçamental que vivem hoje e que as estrangula financeiramente, limitando a sua capacidade de apoio social aos munícipes, quando estes mais dele necessitam.

É urgente mudar o rumo desta política desastrosa por parte do Governo Socialista e das câmaras do distrito de Évora, cabendo ao PS e à CDU a assunção de responsabilidades pela situação financeira dos municípios, mas também é urgente a tomada de medidas que corrijam a situação a que nos conduziram.

O Partido Social Democrata fez ao longo do tempo, nos órgãos autárquicos onde está presente, repetidos alertas sobre o rumo que vinha sendo seguido pelos Municípios do Distrito, quanto aos investimentos de duvidoso retorno económico-social, ao crescimento exagerado dos quadros de pessoal e à ausência de politicas diferenciadoras que atraíssem investimento para os concelhos e para o distrito de Évora.

Apesar disso, a situação a que chegámos é deveras preocupante, espelhada nas manobras orçamentais dos Municípios para 2011, procurando corrigir em desespero os desequilíbrios financeiros decorrentes dos exercícios anteriores, numa altura em que se esperam dos municípios medidas bem mais enérgicas de apoio social para responder às crescentes necessidades de uma população cujas condições de vida se degradam com o agravamento da crise económica.

É notória a incapacidade do Governo Socialista e das Câmaras do distrito de Évora na resposta ao desafio que lhes é colocado, não correspondendo a sua acção às necessidades da população, nem dando sequência aos projectos que o PS e a CDU se propuseram realizar quando foram sufragadas em Setembro de 2009.

A Comissão Política Distrital do PSD de Évora.
Évora, Dezembro de 2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Os comunistas andam muito preocupados com os despedimentos que as futuras leis laborais possam trazer.
Eu acho, é a minha opinião, que na actividade privada o trabalhador que é cumpridor não deve temer minimamente o seu despedimento.
Há trabalho que nunca mais acaba em Portugal. Os campos estão por cultivar, por desmatar nalguns casos e mesmo na indústria há falta de trabalhadores como seja no Norte no sector do calçado. Ainda a semana passada foi isso divulgado na comunicação social.
É um facto indesmentível que nenhum empresário despede um trabalhador cumpridor das suas obrigações, só porque lhe apetece. Pensar isso é viver noutro mundo.
Mas há de facto um problema grande para resolver em Portugal. É o velho e grande problema do Estado ou melhor da Administração Pública.
O Estado tem gente a mais, muita gente. O Estado se fosse bem administrado, funcionava com metade dos empregados que lá estão.
E aí é que está o problema. O Sócrates não quer reduzir o nº de funcionários porque está no estado a sua principal base de apoio eleitoral. Mas vai ter que o fazer, se não for corrido antes. E, ao fazê-lo, vai pôr fora os que não são do PS, sendo que a maior fatia desses são os comunistas.
É por essa razão que comunistas e bloquistas andam tão à rasca.