2008-07-01

COMO PODE O ESTADO FUNCIONAR MELHOR?

Numa altura de desenvolvimento do processo de avaliações de desempenho ao abrigo de um SIADAP nunca suficientemente afinado e mais que mal implementado por um Governo com uma desmedida ânsia de esmagar os funcionários subalternos usando certas chefias intermédias nomeadas sem concurso mas antes pela propensão para a obediência cega em alguns casos (sublinhe-se que não é uma crítica generalizada), é natural que a arrogância venha ao de cima em alguns destes casos, nestas alturas, de forma de evitar discussões do que deveria ser discutido e acerto do que deveria ser acertado em benefício de um melhor funcionamento da A.P. e dos seus utentes, que pagam alguns vencimentos nem sempre merecidos e certas mordomias nem sempre justificadas.
Sobre esta matéria, dois blogs merecem ser referidos:
  • O Papa-Açordas, vizinho algarvio, numa fábula sobre o elefante e a cobra;
  • O Jumento, num post sobre gerir dirigentes;

Nenhum deles tocou ainda assim em questões mais profundas como:

  • Por um lado, as tendências de continuada quebra da produtividade da AP e do peso desta na economia, quando se esperava o contrário, que o Estado funcionasse melhor e que por isso tivesse um efeito multiplicador e ampliado na economia do país;

  • Por outro lado, a diminuição da incidência de formação profissional interna da AP sobre os seus funcionários, em sentido contrário ao que seria de esperar (uma maior aposta na formação profissional para aquisição, melhoria e reforço de competências, necessárias à melhoria do desempenho profissional dos funcionários do Estado), já para não falar nas contradições com o Código do Trabalho nesta matéria;

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