O que o Ministro poderia dizer para falar verdade e deveria dizer para se distanciar da atitude canalha deste Governo que tem causado elevados prejuízos e danos materiais e emocionais aos funcionários do Ministério da Agricultura (tal como poderia ser em qualquer outro), parte da razão justificativa das decisões judiciais para a reintegração, é que o Governo não cumpre o PRACE.
O Governo limitou-se a dispensar um lote de funcionários públicos, que passaram à situação de mobilidade especial, enviando-os para casa e, ao fim de alguns meses, a reduzir em 1/4 o seu vencimento.
Não se preocupou o Governo em garantir a aplicação e o cumprimento da lei que ele próprio criou e que abrange estes funcionários: a formação profissional de reconversão profissional dos mesmos com vista ao seu recrutamento por outros ministérios com funcionários em falta (basta recordar a vergonha com as funções da ex-DGV, Direcção Gerlal de Viação) e a inscrição obrigatória de todas as ofertas de emprego público na BEP, evitando a arbitrariedade e sabe-se lá que mais do procedimento dos serviços regionais do Ministério da Saúde no Alentejo e Câmaras Municipais do mesmo Alentejo de recurso ao concurso externo de funcionários (por vezes às dezenas) com idêntica categoria profissional aos que estão em casa, disponíveis para serem mobilizados, dado que são funcionários públicos.
Trata-se de algo mais que falta de vergonha na gestão da coisa pública, é sim pura maldade e canalhice, que prejudica funcionários que são pessoas e que não são tratadas como tal pelo Governo do PS.
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