2007-08-02

O ANUNCIADO NOVO HOSPITAL DE ÉVORA

A decisão de construção de um hospital regional em Évora vem do último Governo do PSD e foi desde logo abandonada pelo PS que, inflectindo a discussão, esperemos que não a decisão, criou agora uma comissão para que o processo se (re)inicie.
É disso que se trata. Tudo o resto são anúncios que, vindos do Governo do PS, traduzem uma grande distância à prática e à concretização.
A decisão tomada pelo último Governo do PSD era partilhada pelas principais forças políticas, aos níveis local e regional, contemplando um equipamento com capacidade de 440 camas, que respondia às necessidades estimadas pelas projecções da população para as próximas duas décadas, possibilitando a Évora e ao Alentejo, disporem e usufruírem de uma plataforma de base inovadora, preparado para as gerações futuras.
Previa a instalação das actuais especialidades médicas existentes no Hospital do Espírito Santo e do Patrocínio, e a integração de novas especialidades hospitalares tais como a neurocirurgia, a cirurgia vascular, a radioterapia e um substancial esforço de modernização dos equipamentos de diagnóstico e terapêutica.
O projecto previa ainda o reforço da Telemedicina que já hoje destaca o Hospital do Espírito Santo de Évora no panorama nacional dos cuidados de saúde e o recurso a tecnologias biomédicas de elevada cientificidade, como é o caso do Sistema de Tomografia PET (através de emissão de positrões).
Comportava ainda a possibilidade de dispor de um Centro de Tecnologia Nuclear, bem como da valência de cirurgia ambulatória, o que permitiria reduzir substancialmente o tempo de permanência dos doentes no hospital, melhorando a sua recuperação e aumentando a comodidade dos mesmos.
O acordo celebrado entre o Governo do PSD e a CME para a revisão do PDM, previa a utilização de uma área de cerca de 70 ha., sendo 10 deles reservados à construção do novo HOSPITAL REGIONAL e demais equipamentos envolventes, que incluiriam:
1) estabelecimentos comerciais;
2) um lar residencial;
3) uma zona infantil de recreio;
4) vários espaços verdes;
5) parqueamentos automóveis;
A acessibilidade estaria garantida pelas várias vias de comunicação projectadas para Évora, nomeadamente o Itinerário Sines-Évora até ao IP2, entroncando com a A6 na envolvente externa Sudeste, de cuja construção decorreriam importantes vantagens de requalificação urbana para a cidade e concelho de Évora.
Aguardemos que o PS acompanhe a pujança que o PSD revelava na sua decisão e construa aquele que é um dos fundamentais equipamentos garante da qualidade de vida dos Alentejanos.

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