Recordemos os principais factores de atractividade que os especialistas do planeamento urbano identificaram há já algum tempo sobre os novos critérios para a constituição de um painel de bordo urbano, através dos quais as cidades de média dimensão se deverão distinguir e afirmar quanto à localização de pessoas e empresas:
- Duração do trajecto casa-trabalho;
- Rácio custo de habitação/salário;
- Estado do parque habitacional;
- Facilidade de acesso a outras cidades;
- Grau de abertura a outras culturas;
- Qualidade do ensino e da formação profissional;
- Eficácia dos serviços públicos locais;
- Animação cultural e oportunidades de entretenimento;
- Políticas ambientais locais.
A forma como cada cidade, especialmente as de média dimensão, destacar e vender a imagem da sua vantagem comparativa quanto a cada uma das dimensões apontadas, é cada vez mais importante para que aquelas cidades atraiam investimentos, negócios e populações, tornando-se fortes pólos do desenvolvimento regional das áreas circundantes, com as quais existe forte interdependência.
A pergunta a formular é: melhorou Évora substancialmente nas duas últimas décadas quanto a estes factores, para se distinguir positivamente no contexto nacional e se revelar atractiva á fixação de quadros altamente qualificados conhecedores de tantas outras cidades da Europa e do mundo onde já trabalharam e viveram com as suas famílias, com as quais comparam Évora?
Tenhamos fé, mas nem sempre é suficiente.
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