Durão Barroso pode ter e terá certamente muitos defeitos. Mas, não fugiu do Governo após uma derrota eleitoral como fez Guterres, deixando o país num pântano por ele criado, por incapacidade de corrigir o rumo que erradamente tomou, cujas consequências desastrosas hoje estamos a sofrer na pele e na carteira.
Barroso assumiu um lugar numa das mais importantes instituições mundiais, prestigiando Portugal com a sua nacionalidade e com o seu desempenho, como se vê agora, porque, de diplomacia (enquanto competência fundamental à construção europeia), ele percebe realmente.
Pelo contrário, Guterres assumiu um lugar adequado ao seu estatuto e de muitos outros socialistas que entretanto também desertaram do país, para não serem chamados à responsabilidade pelos males que aqui causaram (basta recordar o último relatório sobre economia, da CE).
No entanto, aquilo a que assistimos de toda a imprensa nacional, por influência e controle socialista, é a uma valorização do estatuto de "refugiado" de Guterres e a uma desvalorização do estatuto altamente prestigiante de Barroso, para Portugal.
Não consegui ver até hoje a mínima iniciativa socialista de valorização do trabalho de Barroso na CE, o que é lamentável, a avaliar pelo que vamos sabendo da avaliação de outros, não portugueses.
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