2006-11-02

DE MAL A PIOR NO DESEMPREGO E NO EMPREGO. URGE A ADOPÇÃO DE MEDIDAS ACTIVAS

Segundo a notícia (DN Online: Portugal é dos que menos investem no emprego), as Políticas passivas têm peso preponderante. As chamadas políticas de mercado de trabalho dividem-se entre as políticas activas de emprego - que passam sobretudo pela formação profissional, incentivos à criação de emprego e de empresas, entre outras medidas - e as passivas, que dizem respeito à protecção social dada aos desempregados, com o intuito de substituir os rendimentos laborais perdidos - que correspondem basicamente ao subsídio de desemprego e às reformas antecipadas.
Os dados divulgados ontem pelo Eurostat confirmam que é o segundo grupo de medidas o que pesa mais nas despesas dos vários países. Em Portugal dois em cada três euros são gastos em prestações sociais, enquanto a média da UE se situa nos 63%. A restante parcela da despesa diz respeito às políticas activas de emprego, que incluem também os custos com o funcionamentos dos serviços públicos (Instituto de Emprego e Formação Profissional e os centros protocolares, por exemplo).
A Suécia destaca-se do conjunto dos Quinze por investir praticamente o mesmo nas políticas activas de emprego e nas passivas. No Leste, alguns países - a Hungria, por exemplo - também se aproximam desta estrutura, mas apenas porque têm regimes de protecção no desemprego muito débeis.

No que respeita à formação dos empregados (e temporariamente desempregados), ao longo da vida activa, o panorama nacional é igualmente lamentável (Formação ao longo da vida em Portugal está “à beira do desastre” - DiarioEconomico.com), pois, Estudo analisa consequências das políticas laborais revela que Formação ao longo da vida em Portugal está “à beira do desastre” - Estudo analisa consequências das políticas laborais e conclui que Portugal é a economia europeia que menos investe na qualificação das pessoas.

Portugal é, num grupo de 13 países da União Europeia (UE), o que menos investe nas pessoas. De acordo com um estudo publicado pelo ‘think tank’ Lisbon Council, com sede em Bruxelas, a aposta nas qualificações ao longo da vida (educação na família, escola, universidade, formação de adultos, aprendizagem/formação laboral, etc.) foi de apenas 69,6 euros.

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