Um partido político responsável e de poder, nunca poderá, ao mesmo tempo, acusar o Governo de pouco ou nada fazer e, atacá-lo sempre que este tenta fazer alguma coisa.
A reforma do Estado é a única forma de reduzir com sucesso a despesa pública.
O insuficiente funcionamento a deficiente organização da Administração Pública é um estrangulamento ao desenvolvimento económico e social de Portugal. A produtividade, eficácia e eficiência da máquina do Estado repercutem-se negativamente em todos os sectores da sociedade, desde a assistência social ao desemprego, na saúde, na economia e na vida privada das pessoas.
A proliferação de estruturas autónomas na AP, com competências e áreas de actuação claramente sobrepostas entre si e com as existentes, o aumento do número de chefias e dirigentes, sem grande controle e rigor relativamente a áreas de intervenção, quadros de pessoal, competências e responsabilidade, em boa medida para criar mais lugares de chefia para os apoiantes das campanhas eleitorais, recompensando-os pelo trabalho desenvolvido e apoio concedido no processo de conquista do poder, são algumas das memórias que guardamos dos governos socialistas.
Tal como noutros momentos, o que ouvimos agora do governo socialista sugere-nos que os anúncios de acção se atropelam, mas que, no final tudo acaba na mesma.
O recente retrocesso da ministra da educação e agora da saúde, desacreditando os quadros de supranumerários, na senda da falta de coragem em extinguir os Governos Civis, deixam antever que se trata apenas de folclore político sem consequência.
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