A corrupção que grassa em Portugal a cada dia, em vários domínios da vida quotidiana, desde o futebol à gestão autárquica, passando pela gestão da coisa pública, ao resultar inpune, apesar de repetidamente denunciada, conduz a uma banalização da sua existência e à sua apropriação social enquanto normal de um suposto quotidiano moderno Português.
Infelizmente, tal como aconteceu em quase toda a América Latina, essa banalização, ao não ser travada firmemente pelo poder político que cada vez mais ajusta o quadro de funcionamento do poder judicial à garantia de tal concretização, encerra em si um enorme perigo de desestruturação social e de destruição dos principais pilares instituicionais que têm sido o garante de todos os estadios, incluindo a modernidade.
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