Certamente que os próximos relatórios da OCDE sobre o investimento de Portugal na educação e os resultados dos mesmos, serão de empolgar qualquer governante com a qualidade académica que se reconhece a alguns dos actuais responsáveis de primeira linha pelo Ministério da Educação, ou a qualidade técnica evidenciada pelos fax trocados entre alguns governantes e seus professores quando eram alunos em estabelecimento bem identificados e dado a conhecer comunicação social.
A estatística milagreira resultante do facilitismo da governação cuja escola política Guterres bem consolidou em Portugal e formou bons alunos (aí sim que alguns revelavam já então elevado potencial em politiquês técnico) seus discípulos, não resolve ainda assim o continuado decréscimo da produtividade do factor trabalho, porque não bastará aumentar em apenas alguns meses as habilitações em massa, se a elas não corresponderem as competências necessárias ao desempenho (competente) de uma qualquer profissão.
O termo qualificação, resultado da conjugação da dimensão escolar com a dimensão profissional, deveria ser mais acautelado pelo actual Governo, mas infelizmente parece a cada dia menos importante que qualquer punhado de minutos em televisão para fazer flores com demagogia eleitoralista.
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