2006-05-07

UMA IDEIA PARA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ÉVORA

Apesar da ajuda que a Câmara Municipal de Évora (CME) pretendeu emprestar à nobre causa da defesa da construção do IC33, não se vislumbra que o contributo possa vir a consubstanciar-se numa decisão positiva por parte do Governo socialista, já que, o exercício de pressão junto do mesmo, com vista à conclusão do traçado do IP2 junto a Évora (a partir do cruzamento de S. Manços até Estremoz), ou não deu resultado, ou não foi exercido, pela CME.
De qualquer das forma, mesmo que exercida pressão junto do actual Governo socialista, pela Câmara Municipal de Évora (que recebeu recomendação da Assembleia Municipal, para o efeito, em Fevereiro de 2002), não parece igualmente que a mesma possa vir a obter resultados positivos quanto ao IP2, dado o nível de desprezo e abandono dedicados pelo Governo ao executivo socialista naquela autarquia, mais que gritantes logo durante toda a campanha eleitoral autárquica de 2005.

Neste sentido e, em consequência, só resta uma solução de arrojo, por parte da AME (Assembleia Municipal de Évora), substituindo-se à CME nesta tarefa de defesa dos interesses do município.

À semelhança do que fizeram os autarcas do Alentejo Litoral há alguns tempos: a realização de um dos seus plenários em pleno traçado do IP2 por concluir (poderia ser no cruzamento de S. Manços), como forma de chamar a atenção do Governo para a necessidade de terminar uma obra que se encontra interrompida há 10 anos e que esteve inscrita no PIDDAC de 2005 pelo anterior Governo.

A não ser que os socialistas presentes nos órgãos autárquicos eborenses sejam mais dedicados e sumissos ao Governo e ao partido, que aos interesses da população e do concelho de Évora, que prometeram defender. Não seria a primeira vez, nem será certamente a última...

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