Já perdi a conta ao número de vezes que tropecei nesta notícia ao longo do último ano e meio, sempre veículada no mesmo sentido: vai começar, está quase, vamos ter, vai ser a maior, esperam-se muitos postos de trabalho ...
Na semana passada, nova volta do assunto aos jornais. Na prática, nada se concretizou ainda até agora. Nesta matéria, Guterres era mais habilidoso: vinha cá ao Alentejo enterrar a primeira pedra de uma nova fábrica de papel que substituiria a que se previa ser "afogada" por Alqueva, para as televisões filmarem a propaganda, que sempre ganhava uns votos, como se veio a verificar. O resultado no entanto, era o mesmo: passava tanto tempo sobre o lançamento da primeira pedra que quando os Governos seguintes iniciavam a obra que nunca tinha chegado a começar, já ninguém se lembrava do local onde estava a primeira pedra enterrada.
Com as centrais fotovoltaicas e parques solares do Baixo Alentejo parece acontecer a mesma coisa. Nem a pressão da escalada de preços do petróleo parece motivar o Governo a acelerar a procura de diminuição da dependência energética face àquela fonte. Antes temos mesmo assistido a notícias contraditórias, nomeadamente da falta de recursos financeiros do Governo para o apoio que tem vindo a fazer render na comunicação social, mas que na prática tem sido zero, até ao momento.
No início de 2005:
Em meados de Outubro de 2005:
No final do mês, a coisa sofreu novo impulso, com o compromisso de que se iniciaria efectivamente até final do ano de 2005:
Entretanto, não muito longe, logo desde Agosto de 2005, a novela era idêntica:
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