A notícia é preocupante, havendo que pedir à CME explicações sobre as medidas tomadas para antecipação da situação, com vista a acautelar impactes negativos de outros tempos sobre o mercado de trabalho concelhio e regional, como aconteceu aquando do encerramento de outras fábricas do ramo, no concelho de Évora, em meados da década de 90.
Tais explicações nem deveriam ser solicitadas mas sim voluntária e antecipadamente fornecidas pela CME, tendo em conta que o actual Presidente da mesma gastou, no anterior mandato, bastante dinheiro a tentar cumprir a promessa eleitoral de criar em Évora um forte e inovador "cluster" da moda e do "design" pelo que será de esperar ouvir que o retorno do investimento tenha atingido um elevado valor, única situação que limpará de vez a arrastada desconfiança de que se tenha tratado apenas de promoção pessoal, partidária e eleitoral.
Nesse sentido, há que solicitar à CME informações sobre quais as alternativas criadas para diminuir os efeitos induzidos pela quebra de emprego das fábricas têxteis do concelho, permitindo a absorção de postos de trabalho libertos neste sector: será que a esperança continua voltada para os aviões, dos quais nunca mais se ouviu falar (a não ser para os lados de Beja)?
É a isto que chamam "cidade inteligente", sustentando o seu crescimento num "marketing territorial" que atrai recursos humanos, financeiros e de investimento? Tenho muita dificuldade em perceber essa qualificação de "inteligente"....
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