- A ausência de críticas de autarcas a comportamentos pouco prestigiantes para a classe;
- A ausência de críticas de políticos a atitudes pouco abonatórias à recuperação da já avançada degradação da imagem da classe;
- O silêncio de um PS que se permitiu aceitar deslocar Jorge Coelho em plena campanha eleitoral autárquica de 2001, para apoio institucional do partido à candidatura;
- A permanente e implícita crítica interna no PSD à coragem que Marques Mendes demonstrou ao não enveredar por semelhantes vias;
- A ausência de explicações justificadoras de organismos da Administração Pública sobre esta situação e a legalidade da mesma;
São situações a que a crescente indiferença dos políticos, da comunicação social, da Administração Pública e da sociedade civil em geral, tenho dificuldade em entender.
O risco de uma excessiva e alargada indiferença é o de a mesma funcionar, tendencialmente, como factor de integração na normalidade de situações outrora (e cada vez mais excepcionalmente) anormais, abanando a convicção da afirmação de princípios de honestidade perante gerações futuras que procuramos e necessitamos educar na base de uma valoração concliliadora com uma visão de rigor e respeito por nós próprios e pelo nosso contexto enquadrador.
Um autêntico desafio, convencer que o caminho mais compensador em Portugal é outro que não este ... Cada vez tenho mais dúvidas.
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