Tivesse esta medida sido tomada por algum Governo imediatamente anterior a este e a reacção dos supostos "gurus da pedagogia", hoje instalados no poder, seria do maior repúdio, baseados nos argumentos que hoje invocam: motivos de natureza pedagógica!
O mesmo teria acontecido com os professores, cujos sindicatos parecem agora adormecidos perante as mais austeras medidas contra eles tomadas que algum governo algum vez ousou depois de Abril de 1974. O que dizem os seus sindicatos? Nada! O que mudou? Apenas a cor do Governo? Ok, entendido.
E os Presidentes de Câmaras Municipais? Quantos já ouvimos (considerados rebeldes dentro do seu partido) contestar tais medidas em defesa dos interesses dos seus munícipes? É adequada e justa a medida? Só agora, ou antes também já era assim e reagiram contra por lealdade de oposição ao Governo que não era da sua cor?
A que lealdade respondem, uns e outros?
Como pode um país de carneiros algumas vez andar em frente? Pode, mas... para o abismo que os carneiros da frente conduzem o rebanho que se deixa conduzir em nome dos interesses político-partidários de manutenção e exercício do poder, mas em sacrifício dos interesses dos cidadãos que juraram em algum momento defender. Cegueira de cor?
Já antes assim havia sido: reacções de serenidade porque o código partidário assim o exige.
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