De quem é a culpa da situação a que se chegou?
Quem deveria revelar coragem (por responsabilidade) em encetar a correcção da situação?
Os sucessivos Governos que incentivaram e conduziram a instituição de um modelo de financiamento do ensino superior sustentado na massificação desregrada e crescentemente degradante (em qualidade) da procura e frequência por parte dos alunos?
O tecido empresarial e institucional circundante que não travaram a tempo as ambições irracionais daqueles que, em diferentes patamares, ousaram de forma irresponsável e impune desbaratar recursos financeiros elevadíssimos (colectivos) na formação errónea de outros recursos (individuais)?
O que não me parece justo aceitar é a frequente acusação ao Instituto de Emprego pelos elevados níveis de desemprego e dificuldades de empregabilidade dos jovens recém licenciados, como se de uma fábrica de empregos se tratasse. Não se pensa um pouco sobre o patamar a que se situa a responsabilidade pelas circunstâncias que nos vitimam?
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