Haverá que somar a pouca vergonha que é a abertura de concursos para ocupação dos lugares de dirigentes de serviços centrais e regionais de vários organismos autónomos da Administração Pública, a poucos dias das eleições legislativas.
A estratégia do PS repete-se: garantir que a incompetência que governa o país e o arrasta para o abismo, assegure a sua permanência nos lugares de direcção da máquina do Estado, boicotando a acção de um governo futuro que seja adverso ao PS.
O interesse dos militantes e séquitos do PS, antes do interesse público. Cada um que se arranje como possa.
Em 2001 o resultado foi o que se viu: Manuela Ferreira Leite, então Ministra das Finanças, impediu a substituição de muitos dirigentes nacionais e regionais da Administração Pública por dificuldades orçamentais com o pagamento das devidas indemnizações. O PS, quando ganhou as eleições em 2005, aproveitou o mealheiro de MFL para corrrer com os dirigentes que não eram da sua confiança, substituindo-os, a troco das correspondentes indemnizações.
Pelo caminho, ficou o boicote: os dirigentes da Administração Pública, afectos ao PS e mantidos pelo PSD, faziam greve nos seus serviços e incentivavam os funcionários que dirigiam, a boicotar o Governo que os manteve, do PSD.
O interesse nacional, esse ... alguém pagará, mas isso não é preocupação para os quadros do PS.
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