
Depois de vermos Soares tentar galopar sozinho o cavalo de batalha da Globalização na recente e humilhante (especialmente para ele) campanha eleitoral, assistimos apenas duas semanas depois, ao coroar de glória do "suposto" maior responsável e hediondo cavaleiro da globalização (pela via da mundialização e tendencial universalização do acesso e utilização das NTIC, alicerçadas nas "ferramentas" ocidentais americanas e na língua inglesa).
Alguma coisa está errada neste contexto:
- A coordenação e o alinhamento de posições dos personagens de um certo (ao que parece, cada vez menos rosa) quandrante político e ideológico nacional?
- A rendição dos governantes ao imediatismo da acção concreta e prática que se traduza em votos expressos?
- A marcha imparável de um movimento sem retorno face a um provincianismo encenado para consumo interno?
- A incomparável "modernidade" (entenda-se "americanizada" que já vinha conquistando admiradores rosas desde 1996) de Gates, face ao produto nacional supostamente "explorador e condenável" que a esquerda continua a sentir pudor em reconhecer (ex. da Fundação Champalimaud com fins e objectivos de igual ou mais avultada monta no panorama nacional)?
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