A elaboração de um Plano Estratégico para Évora resulta de uma iniciativa do PSD que propôs a inscrição de tal acção no Plano de Actividades e Orçamento de 2007 da Câmara de Évora.
Trata-se de uma iniciativa que responde à necessidade mais que justificada pela observação da falta de rumo do PS na CME, que desde a moda ao futebol, passando pelas novelas televisivas, já atirou vezes sem conta a excelência ao ar sem acertar em nada e nada acertar naquela.
A pobreza de fundamentos e inconsistência de opções patentes no processo de revisão do PDM, atestam, se dúvidas houvesse, a ausência de visão estratégica para a cidade e para o concelho, de um executivo preso apenas ao poder conquistado à CDU e instrumentalizado em benefício das lutas intestinas à estrutura partidária local.
Só a elaboração de um Plano Estratégico permitirá ao concelho de Évora ver devolvidas para discussão, as opções de construção de um futuro desejado, partilhado e participado.
Resta agora esperar por um milagre: que a clareza e objectividade das opções para o futuro do concelho, enquadrem e legitimem a falta de nexo do instrumento de planeamento de inferior ordem que entretanto já estará decidido.
Parece-me pequena a probabilidade de tal acontecer, a avaliar pelo que foi possível observar com os compromissos relativamente à localização das putativas superfícies comerciais, que viriam ser denunciados como pouco convenientes pelo estudo que (só mais tarde) a CME decidiu encomendar.
Para que a irresponsável regra do atira primeiro e lança o prato depois acabe de vez, o Plano Estratégico é fundamental.
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