2011-07-11

GOVERNO VIABILIZA EM DEFINITIVO CLUSTER AERONÁUTICO EM ÉVORA

A Comissão Política Distrital de Évora do PSD congratula-se com o empenhamento e vontade do Governo, anunciado pelo Ministro da Defesa, de desenvolver em Évora a montagem final do avião jacto de transporte militar KC-390, que irá substituir os Hércules C-130H que equipam a Força Aérea Portuguesa.



Este projecto permitirá potenciar uma oportunidade de desenvolvimento das qualificações a nível de um 'cluster' aeronáutico em Évora e, dessa forma, contribuir para a melhoria das competências tecnológicas da Região Alentejo.



A Embraer está neste momento a construir duas fábricas em Évora destinadas à produção de componentes e materiais compósitos, num investimento de 148 milhões de euros, que prevê a criação de 500 postos de trabalho especializados.

Com o arranque deste novo projecto, agora assegurado pelo Governo, a Embraer poderá vir a ocupar um terceiro lote de terreno, já reservado e com ligação directa à pista do Aeródromo de Évora, para a montagem final do aparelho em Portugal, elevando os postos de trabalho para cerca de 3000.



Além de atender às necessidades da Força Aérea portuguesa e brasileira, o Embraer KC-390 vai preencher um nicho de mercado criado pelo potencial de substituição de uma frota mundial superior a 1600 aeronaves de transporte militar, actualmente com mais de 25 anos de operação.



O projecto KC-390 assume-se como um pivô estratégico para Portugal, já que irá incluir uma importante componente de desenvolvimento e produção nacionais, podendo representar um novo tipo de exportações para o País e a consequente geração de emprego e impacto no PIB.

O PSD de Évora, continua agora como desde o primeiro momento a acarinhar empenhadamente o investimento da Embraer em Évora, através das suas estruturas locais e distritais, bem como da acção dos seus autarcas na Assembleia e Câmara Municipal de Évora, em prol do interesse de Évora e do Alentejo.

Évora, Julho de 2011
A Comissão Política Distrital de Évora do PSD

2011-07-10

DECLARAÇÕES DE 2008, CONFIRMADAS PELOS CENSOS 2011

HÁ MUITO TRABALHO A FAZER

MEMÓRIAS DE INCUMPRIMENTOS

CAUSAS DO MAIOR ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS

E da maior vulnerabilidade das prestações dos empréstimos para a habitação ao aumento dos juros.

INCAPACIDADES A ULTRAPASSAR E INCOMPETÊNCIAS A CORRIGIR

DESEMPREGO QUALIFICADO - A ESTANCAR E INVERTER

Centro Histórico de Évora - O TOTAL ABANDONO DA POLÍTICA MUNICIPAL

Escrita em Dia: Centro Histórico de Évora: 600 casas degradadas

A degradação é hoje ainda maior que em 2006, quando foi realizada a rerportagem acima e continuará, a avaliar pelo abandono populacional de que dão conta os Censos 2011, a ler aqui.

2011-07-02

HÁ RESPONSÁVEIS PELO ESTADO DA GRÉCIA, DE PORTUGAL E DE ÉVORA

Não sei se por estar a ler Philip Roth, a “indignação” emerge perante a irresponsável demagogia das declarações de Soares face à situação da Grécia, de Seguro face ao novo governo e do Presidente da CM de Évora face à suspensão do TGV. A todos eles é comum a rejeição consciente e intencionada da responsabilidade dos socialistas pela situação a que conduziram a Grécia, a Espanha, Portugal e também o concelho de Évora, mais do que alienação perante as causas da crise, como alguns defendem.


Soares considera que é um atentado o que a Europa (entenda-se Alemanha) está a fazer à Grécia, indiferente ao facto de ser insustentável que um país sem produtividade correspondente, suporte mordomias como um ordenado mínimo de 740€, de 1250€ (ordenado médio) para os funcionários públicos, contraindo por isso dívida de cerca de 150% do PIB e, pior ainda, que equacione recusar-se a pagar essa dívida. Que a falta de vergonha dos gregos seja a principal responsável pela situação em que se encontram, nada diz a Soares, mas dirá alguma coisa a Alemães e a todos os restantes europeus que pagam:


i) Aos 45 jardineiros que cuidam dos 4 arbustos no jardim dum hospital público; ii)) as aquisições de pace-makers pelos hospitais gregos, 400 vezes mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico; iii) as 600 profissões (mineiros, cabeleireiras e apresentadores de tv) que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 anos (homens); iv) o funcionamento do Instituto para a Protecção do Lago Kopais, com dezenas de funcionários afectos à conservação de um lago que secou em 1930; v) a pensão vitalícia de 1000€ mensais que auferem as 40.000 filhas solteiras dos funcionários públicos falecidos. Há dinheiro que resista para isto tudo? Não, mas isso não é importante para os socialistas como Mário Soares, desde que ele venha de alguma parte, incluindo das poupanças (mesmo as forçadas por via dos impostos) dos europeus que trabalham noite e dia para conseguirem sobreviver razoavelmente.


Seguro vai pelo mesmo caminho de branqueamento, no plano nacional, da escandalosa governação socialista que ele consentiu silenciosamente em nome da sua estratégia de poder pessoal: a austeridade do novo governo não faz sentido, apesar de o país ter sido conduzido ao abismo, de nenhuma factura do Estado ter sido paga desde o início de 2011 e de, ainda assim, o défice da execução orçamental do 1º trimestre ser superior ao previsto no OE deste ano. Estão ainda mais 3.735M€ por pagar, referentes a bens e serviços adquiridos no ano passado, segundo o insuspeito Eurostat.

Diz ele que a austeridade agora imposta não se justifica, o que significa não querer ver a realidade que os socialistas criaram, tal como Sócrates fazia, ou ser demagogo, tal como Sócrates era. Parece que o PS não pretende mudar.

O rigor e contenção do Estado para que contribui a redução gradual dos Governos Civis, nada diz a Seguro, nem aos ex-governantes do PS, incluindo os ex-titulares desses cargos, indiferentes a atentado público que constitui o recente início das obras de adaptação (de obra nova) para acolher as instalações da PSP de Évora, com um custo de 25.000€ mês para arrendamento de um edifício particular durante 10 anos (= 3M€), fora do Centro Histórico de Évora (que é Património da Humanidade), onde mais um edifício do Estado (o actual Governo Civil, a extinguir) entrará em degradação, acompanhando o ex-Centro Comercial Eborim, igualmente edifício do Estado, mas que o ex-MAI abandonou adaptar (por 5M€) para acolher condignamente vários serviços da PSP hoje dispersos: o Comando Distrital, a Esquadra e Esquadra de Trânsito; a Unidade de Investigação Criminal, para além do SEF.



Como se não houvesse já suficiente degradação habitacional no CH de Évora, classificado pela Unesco, a requalificação patrimonial adaptada à necessidade de concentração e operacionalidade da PSP (carreira de treino/tiro interna e auditório nas salas de cinema desactivadas, um parque de estacionamento subterrâneo, ...) em defesa da ordem pública no distrito, no concelho e na cidade de Évora, permitindo ainda uma economia de meios, nada diz aos ex-governantes socialistas que parecem alheios à responsabilidade da gestão danosa do dinheiro dos nossos impostos, do comprometimento do futuro dos nossos filhos e do contributo para cheguarmos ao patamar da Grécia, como se fossem outros (com a Alemanha à cabeça) os culpados de tudo isso.

Indignação é o mínimo que podemos sentir se não houver castigos penais para quem geriu o país de forma tão gravosa, fundamentou, apoiou e tomou tais decisões, que arruinaram o presente e o futuro das próximas gerações.



Ao nível local, é de indiferença o sentimento mais comum aos eborenses que se desiludiram com o PS logo ao fim do primeiro mandato autárquico, retirando assim àquela força política a força eleitoral que lhe tinham confiado em nome de uma mudança prometida mas que desiludiu em toda a linha. Por isso já não surpreendem as declarações, na mesma linha de insignificância a que o executivo municipal nos habituou desde há vários anos, contra a suspensão do TGV (o mesmo que vê várias linhas serem agora encerradas em Espanha, 6 meses após a sua abertura, em cidades e regiões bem maiores que Évora, por falta de passageiros: 9 em média, por dia), com o argumento de que tal significa o abandono do Alentejo.

A irresponsabilidade das declarações é igual à de Seguro, na linha do PS, mas merecem que a oposição autárquica espere por esclarecimentos da CM de Évora sobre o andamento das obras do novo Centro Escolar dos Canaviais, obra da CME, com apoio do anterior governo do PS, mas que parece ter visto o empreiteiro e os trabalhadores debandarem por falta de pagamento, estando agora parada e abandonada. Tal como Évora, no Alentejo.

Melhores dias e melhor governo se aguarda para já no país e, em Évora, talvez mais tarde.

PORTUGAL JÁ MUDOU E ÉVORA TAMBÉM ESTÁ A MUDAR

A Comissão Política da Secção de Évora do PSD congratula-se com a vitória do PSD nas eleições do passado 5 de Junho e com a escolha do seu Presidente, Pedro Passos Coelho para Primeiro-Ministro de Portugal. O PSD também venceu com 31% as eleições legislativas no concelho de Évora, sendo a primeira escolha dos eborenses em todas as freguesias urbanas do concelho.

O crescimento em 41% da votação no PSD no concelho de Évora face a 2009, ultrapassando mesmo em 15% os resultados obtidos nas legislativas de 2002, apesar da maior abstenção eleitoral agora verificada, confirma a tendência de aumento sustentado da votação e do peso eleitoral relativo do PSD em Évora, que extravasa claramente a actual conjuntura política do país.

Pelo menos desde 2005, em todos os actos eleitorais (Autárquicas, Europeias e Legislativas) o PSD vem demonstrando um aumento em votos e percentagem eleitoral que revela a afirmação do Partido no concelho de Évora, de forma sustentável, resultado do crescente reconhecimento do eleitorado pelo responsável trabalho dos membros dos órgãos do Partido e do eleitos do PSD às várias autarquias do concelho: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Freguesias.

O PSD de Évora acredita que o futuro governo tudo fará para resolver os problemas herdados do descalabro socialista e cumprirá o que prometeu e apresentou no seu programa eleitoral, encontrando as medidas adequadas a minorar as dificuldades dos portugueses. Quanto à melhoria da qualidade de vida dos eborenses, uma parte da mesma é influenciada pela acção da Câmara Municipal, presidida pelo PS vai para 10 anos, que prometeu a excelência mas apenas desceu a cidade à condição de única capital de distrito em Portugal que não possui ao menos um cinema comercial, nem cumpriu tantas outras promessas: parque de feiras e exposições, parque desportivo, recuperação do Salão Central, …

A aposta do PSD em Évora é a de continuar a defender as suas propostas para o desenvolvimento económico, social e cultural do concelho, certos de que não deixarão os eleitores de encarar seriamente a possibilidade de, também em Évora, continuarem a apostar na mudança e confiarem em breve ao PSD a gestão dos destinos de Évora, tal como nele confiaram os destinos de Portugal.

Évora, Junho de 2011
A Comissão Política Concelhia de Évora do PSD