2011-05-27

GOVERNO SEM EMENDA: TRUQUES, MENTIRAS E INDECÊNCIA ATÉ AO FIM

No passado sábado, os turbantes coloridos ocuparam no coração da cidade de Évora, Património da Humanidade, o espaço das esplanadas que se enchem todos os fins de semana de turistas, pasmados com a indecência do espectáculo do transporte de vulneráveis indocumentados pelo PS, para um comício de campanha eleitoral. Os empresários e comerciantes de Évora, tal como muitos outros alentejanos, estavam mais incomodados sobre a forma de indemnizar os restaurantes proprietários dessas mesmas esplanadas, desconfiando que, como sempre, este governo socialista sacrifica, com a carga fiscal asfixiante, aqueles que trabalham, para seu benefício próprio de uso e abuso do poder.


Para além do truque, o PS foi indecente para com os alentejanos que assistiam pelas tv’s ao corrupio das dezenas de autocarros alugados a carregarem imigrantes de Lisboa para um comício de campanha eleitoral, ao mesmo tempo que se vêem privados de apoios as transporte para tratamentos oncológicos e outros, cortados pelo governo socialista devido à crise financeira que, ao PS, afinal não parece afectar.


(Fonte: http://31daarmada.blogs.sapo.pt/5068260.html)
 Como se tal não bastasse, no mesmo dia, os eborenses voltariam a ser surpreendidos com mais truques do PS, ao depararem com o luxuoso “Outdoor” que, como se de um desconhecido se tratasse e nada de mal tivesse feito ao país e aos portugueses, apresenta Sócrates a pedir confiança para governar, num cartaz que prometeu não colocar, devido à crise financeira em que atolou o país. É preciso descaramento para tanta mentira e truques baixos.



Não satisfeito com este infindável palmarés de indecência, o PS voltou à carga logo no princípio da semana com os brilhantes resultados da execução orçamental do primeiro trimestre de 2011, acrescentando os membros do governo que este tinha colocado Portugal no caminho certo, conseguindo reduzir um impressionante e desarmante valor na execução da despesa, o que retiraria valor à evidência que a oposição (toda ela, curiosamente) pretendia afirmar ser culpa do governo.



Vai daí, imediatamente a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental), constituída no Parlamento para evitar a recorrente manipulação orçamental do governo socialista, vem revelar que a mentira do governo e do PS continua, até ao último dia de governação socialista, a ser a única certeza com que os portugueses podem contar daquelas bandas. A UTAO mostra que o governo adiou despesa pública durante o primeiro trimestre para melhorar o défice, manipulando a execução orçamental com fins eleitoralistas, em mais de 200 M€.


Para além de não pagar as normais aquisições de serviços feitas em vários Ministérios e Serviços do Estado, ao longo do primeiro trimestre de 2011, aumentando assim a dívida que o próximo governo terá que pagar quando tomar posse, os socialistas deixam ainda outra factura deste período do ano: a retenção de descontos de IRS dos funcionários da GNR e PSP, segundo os jornais económicos.



Merecem os portugueses tamanha indecência na manipulação e instrumentalização política dos mais desprotegidos, truques generalizados e mentiras pegadas do PS em campanha e, ao mesmo tempo, um pedido de confiança para os mesmos que conduziram Portugal à ruptura financeira?


A resposta dos portugueses no 05 de Junho só pode ser esclarecedora, para o bem de Portugal.

2011-05-21

TODOS OS PROGRAMAS ELEITORAIS DEFENDEM PORTUGAL?

Vários são os economistas da área do PS, incluindo ex-governantes mais recentes ou longínquos, que têm manifestam publicamente o seu apreço e concordância pelo programa que o PSD apresenta aos portugueses nestas eleições: não só realista e verdadeiro, como também corajoso e adequado à situação do país. O programa do PSD enquadra-se na linha do é necessário fazer de imediato, para que Portugal honre os seus compromissos, que assumiu com a troika internacional, a troco da ajuda externa que permite resolver as despesas imediatas do Estado, cujas finanças o PS arruinou.

Os mesmos ex-governantes e outros igualmente reputados economistas alertam ainda para a urgência de que se comecem desde já a aplicar as medidas do acordo, com vista a que possamos cumprir os compromissos até 2013, sob pena de pormos em causa uma parte da restante ajuda financeira que aguardamos, coisas com as quais o PS não parece preocupado, nem mesmo no que toca a honrar o acordo assinado. A única preocupação do Governo do PS, com Sócrates à cabeça, são as dezenas de inaugurações por esse país fora, carregados de figurantes arrastados em autocarros, em despudorada campanha eleitoral com recurso a todos os meios públicos que seja possível.

O PS é assim, dos 3 partidos em campanha que se comprometeram com o plano de ajuda financeira internacional, o único que não pretende cumprir o acordo, mais que evidente no facto de ter apresentado um programa eleitoral anterior ao fecho do mesmo e que não está em linha com ele, o qual não corrigiu até ao momento. É esse o programa eleitoral com que o PS diz defender Portugal?

O programa eleitoral do PS é uma fantasia, cor-de-rosa, sem ideias novas e sem qualquer realismo, onde nem o valor do défice foi corrigido de acordo com as últimas revisões a que o Eurostat obrigou o Governo a proceder, como a revista Visão bem demonstrava recentemente. Trata-se de um prolongamento das mentiras que coloriam a situação do país no programa do PS em 2009, quando o cenário mundial e nacional era já mais que negro. A ideia de que o realismo do PSD sobre o estado da Nação configurava um pessimismo prejudicial, resultou na condução do país à bancarrota num espaço pouco superior a 1 ano de governação socialista.

Para além de 2009, já em 2005 o PS ganhou as eleições com um pequeno punhado de promessas irrealistas, demagógicas e sem qualquer ponta de adequação ao que o país precisava para crescer economicamente e criar emprego sustentável e, volta agora o mesmo PS a apresentar um programa que em nada toma em conta a crise a que a sua governação conduziu o país e que por isso se revela inadequado e incapaz para retirar o país dessa mesma crise.

Após 3 ciclos governativos falhados e sem que reste qualquer benefício de dúvida que possa ainda ser invocada pelo PS junto dos eleitores, estarão os portugueses dispostos a contribuírem com a sua escolha eleitoral para que Portugal agrave a sua situação económica e financeira no curto prazo e caia na situação que a Grécia hoje já está, por ter escondido dívida pública e negócios ruinosos do Estado, tal como o PS está a fazer por cá? Ou antes estarão dispostos a dar oportunidade a outras forças políticas e a outros actores para aplicarem medidas de programas que são realistas, exequíveis e adequados à situação que o país enfrenta?

As opções são bem claras e levarão os portugueses a assumirem as suas responsabilidades eleitorais, para um ciclo de governação de 4 anos, sendo certo que deverão tomar consciência da gravidade da situação e que é àqueles em quem confiarem, durante esse período, que deverão pedir contas e não a outros.

2011-05-16

O GOVERNO DEU O SEU MELHOR E DEFENDEU O INTERESSE NACIONAL?

Soubemos esta semana quais as taxas de juro que Portugal pagará ao FMI e às instâncias financeiras europeias pelo resgate financeiro do país: uma taxa média de 5,5% ao ano por 52.000M€ e de 5,25% por 26.000M€, o que ainda assim parece um favor que nos fazem, comparativamente aos juros superiores a 10% que Portugal pagaria para se financiar no mercado, na ausência do resgate.

Daqui resulta o valor de 4,22 mil milhões de €uros para pagar por ano, só em juros (sem contar com a amortização do empréstimo, a 13 anos, que faria subir o valor para 6.000M€), o equivalente a 8 submarinos que Portugal poderia adquirir por ano.

Olhando para estes valores assustadores a suportar por uma economia sem perspectivas de crescimento económico nos próximos anos, percebe-se a justificação da barreira de 7% apontada por Teixeira dos Santos em Novembro de 2010 e, mais ainda, percebe-se claramente que as elevadas taxas de juro que agora somos obrigados a aceitar, são o preço a pagar pelo atraso no pedido de ajuda, que Portugal deveria ter formulado mais cedo, quando ainda tinha algum poder negocial com os actuais prestamistas.

Vários especialistas da economia e das finanças acompanharam o PSD nos alertas ao Governo para a iminente ruptura financeira do Estado, que acabaria por acontecer, não por desejarem a vinda do FMI que Sócrates diabolizou e que hoje abraça e elogia, mas sim porque se exigia ao governo socialista uma atitude responsável de defesa do interesse nacional e não o esbanjamento em juros dos recursos que não temos e que agora sufocam os portugueses, só para que Sócrates tentasse salvar a sua carreira política.

Por isso é que causará náuseas a muitos portugueses que se preparam para sofrer dia a dia com as suas famílias as enormes dificuldades que se avizinham, ouvir os socialistas repetirem que ninguém poderá acusar o governo de não ter feito tudo para combater a crise e defender o interesse nacional, começando desde logo pela declaração pública de Sócrates sobre o plano da troika, numa mensagem eleitoralista e demagógica, que causou apreensão na Comissão Europeia e perplexidade em vários Estados-Membros, nomeadamente na Finlândia, um dos mais renitentes em alinhar na ajuda financeira a Portugal, que ouviam assim um irresponsável chefe de governo tranquilizar os portugueses perante um plano de austeridade de consequências sociais devastadoras.

Quem chama a isto defender o interesse nacional, apenas segue a linha da mentira repetida pelo governo socialista que diz tudo ter feito, mas que apenas conduziu Portugal à bancarrota. O descrédito do governo no exterior é, em consequência, bastante significativo e prejudicial para a imagem externa de Portugal, com reflexos negativos a vários níveis no plano económico e financeiro, traduzido por Wolfgang Munchau no jornal Finantial Times onde é colunista, na reserva sobre o sucesso da gestão da união monetária com os contributos de governantes como Sócrates.

Para Sócrates, continuar a insistir na construção do TGV como se nenhuma crise financeira ou económica tivesse afectado Portugal, é ser patriótico e defender o interesse nacional, indiferente à incredulidade dos nossos credores que não compreendem as opções de um país em ruptura financeira. É o mesmo Sócrates que ainda há poucas semanas acusava de traição à independência financeira nacional todos aqueles que aconselhavam o recurso ao FMI e ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, ao mesmo tempo que fazia negócios obscuros com três ou quatro Estados “amigos” para que eles nos comprassem dívida pública em leilão, a juros que duplicavam os que os portugueses irão pagar nos próximos anos.

A culpa da ruptura financeira do Estado não é, tal como Sócrates continua apostado em fazer crer, da Europa, nem das agências de rating, nem dos especuladores, nem da crise internacional, nem da Alemanha, nem do contágio da Grécia e da Irlanda, nem dos submarinos, nem da banca, nem do BPN, nem das contas da Madeira, nem do Passos Coelho. Nem tampouco será das exigências e condições impostas pela troika a culpa por aquilo que o PS tinha obrigação de ter feito enquanto governo nos últimos 15 anos.

É sim do Governo do Partido Socialista a responsabilidade pelo descrédito de Portugal nos mercados financeiros internacionais que exigiram juros cada vez mais elevados perante a insegurança quanto à (falta de) vontade política de redução da despesa pública (traduzida no falhanço consecutivo de 3 PEC’s no espaço de 1 ano, tal como Nouriel Roubini destacava há já um ano, em finais de Maio de 2010), o que nos empurrou para a necessidade de pedir ajuda financeira de emergência.

Tudo isso em defesa do interesse nacional? Os portugueses dispensam de boa vontade.

2011-05-08

ACORDO COM A TROIKA SILENCIOU OS PAVÕES DE SÃO BENTO E TEIXEIRA DOS SANTOS



Aquele que não estava disponível para (des)governar com o FMI porque tal seria o fim do mundo em Portugal, veio ontem anunciar ao país que afinal o FMI não é o apocalipse e que desta vez é que a crise acabou, podendo os portugueses continuar a viver como se nada de grave ocorresse e a esbanjar o crédito que poderão continuar a pedir aos bancos que agora recebem nova injecção de capital.



Como se estivesse a anunciar o pacote de financiamento a fundo perdido de um novo Quadro Comunitário de Apoio, Sócrates nada disse sobre qual o programa do resgate financeiro do Estado que permitirá a Portugal evitar a bancarrota à beira da qual o PS nos colocou, reduzir o endividamento público (151.700 M€ - 92,4% do PIB em 2010, que o PS duplicou desde 2005) para valores sustentáveis, pagar os compromissos assumidos com as PPPs e reconstruir as bases do crescimento da economia nacional.



A responsabilidade pelos resultados da governação socialista não fez parte do discurso ao país, apesar dos insistentes pedidos de transparência e clarificação da real situação do país formulados pelos Presidentes da República e por toda a oposição.

Teria merecido a ocupação do tempo de antena a referência a alguns dos indicadores compilados por Álvaro Santos Pereira: o pior crescimento económico (desde há 90 anos), a mais elevada dívida pública em % do PIB (desde há 160 anos, sem contar com as empresas públicas, os compromissos das PPPs e as dívidas contraídas para a requalificação das escolas), a maior dívida externa (desde há 120 anos), a pior taxa de poupança (desde há 50 anos), a maior taxa de desemprego de sempre (atingindo 11,1%, contra 6,6% em 2005), o maior tempo de permanência no desemprego de que há registo, a segunda maior vaga de emigração (desde há 160 anos), uma devastadora fuga de cérebros, o colapso do sistema judicial, a pior rentabilidade do investimento no sistema de educação-formação.


A grande responsabilidade por estes indicadores não é a crise financeira internacional, da qual a quase generalidade dos países europeus já recuperou através da retoma do crescimento económico, apesar de não terem beneficiado como nós de 4 Quadros Comunitários de Apoio, mas sim das dezenas de Parcerias Público Privadas, dos milhares de organismos públicos, entidades administrativas independentes e empresas públicas criadas ao longo das mais recentes governações socialistas, aumentando todos os dias a despesa pública e o endividamento do Estado para alimentar a clientela partidária do PS. O pacote financeiro de 80.000 M€ agora contratado com a EU/FMI representa o valor acumulado desse devaneio governativo.

Resolver o problema da falta de liquidez da economia portuguesa, após o falhanço (nunca assumido pelo governo) da aplicação de 3 PECs, exigia o pedido de auxílio financeiro externo, contratualizado a uma taxa de juro aceitável (em torno dos 4,5%) e não o permanente recurso ao mercado da dívida suportando taxas superiores a 10% para o financiamento do Estado.

Neste sentido, é verdade que o acordo conseguido com a troika internacional é um bom acordo, pecando apenas por ser tardio, como denunciou Estela Barbot, a portuguesa no FMI, que a dureza das medidas a adoptar agora se deve ao adiamento do pedido de ajuda financeira externa que, por teimosia e estratégia política do PS e do Governo, custou aos portugueses 387 M€, ou seja, o equivalente as vários hospitais regionais como aquele que está projectado para Évora e que não passa do papel desde 2006.

Isso, Sócrates não disse ontem aos portugueses, tal como não explicou que a diferença entre estas medidas e as do PEC IV, que apenas representavam a 4ª vaga de sacrifícios para os portugueses (mas sem suspender as grandes obras públicas como o Aeroporto de Lisboa e o TGV), é que estas acompanham a vinda de dinheiro para Portugal, assegurando os vencimentos e subsídios de férias aos professores, aos agentes das forças de segurança, aos médicos, enfermeiros e a todos os funcionários do Estado, para não se repetirem os atrasos de que os militares foram vítimas no passado mês de Abril.

Por isso é que é condenável a encenação da comunicação do acordo do governo com a troika internacional, depois de se ter adiado por tanto tempo o pedido de auxílio externo que, afinal, mesmo com o FMI, não aprece para já acabar com o 13º mês, reduzir o salário mínimo ou os despedimentos na função pública, ao contrário do que Sócrates ameaçava em 15 de Março de 2011, com o mesmo ar com que agora anuncia o contrário.


2011-05-07

POSIÇÃO DO PSD SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA DE ÉVORA RELATIVA A 2010

O PSD de Évora pretende através da presente nota dar conhecimento à população em geral, através dos órgãos de comunicação social, do empenhado trabalho desenvolvido pelo seu Vereador na Câmara de Évora, António Costa Dieb, neste caso sobre a Prestação de Contas de 2010 pela CME. Segue-se a posição adoptada pelo Vereador do PSD na reunião da CME, reveladora de que, mais uma vez, a mesma respeitou a sobreposição do interesse do concelho à lógica partidária do interesse corporativo que tanto marca e de que enferma a política eborense.

Posição do Vereador António Dieb:

«Numa primeira nota, saliento a melhoria na apresentação do Relatório que nos é presente. Evidencia esforço dos serviços na produção do documento, não apenas para os eleitos, mas também para os munícipes. O meu reconhecimento, por isso, aos serviços.

Depois, e porque a análise do relatório de gestão e dos documentos contabilísticos de 2010 não é o momento para se fazer política particular, entendendo eu que antes deve ser o tempo de avaliar onde estamos e para onde vamos, faço os seguintes comentários, procurando seguir a estrutura do documento apresentado, sem que a ordem da abordagem dos temas constitua maior ou menor valorização de uns sobre os outros:

  • Desde logo, quanto aos Recursos Humanos, a existência ainda de 18% dos funcionários da Câmara numa situação de contrato de trabalho a termo, que não para a execução de tarefas pontuais, constitui uma preocupação, a qual já tinha expresso aquando da aprovação do quadro de pessoal para 2010, pelo que não posso deixar de exortar o Sr. Presidente e Vereação Executiva para que rapidamente seja resolvida a situação. A Precariedade laboral é, seguramente, uma situação difícil para qualquer trabalhador, sendo esta uma área que gostaríamos de ver rapidamente resolvida;
  • Sobre a actividade municipal e as várias iniciativas públicas tivemos oportunidade de nos pronunciar ao longo do ano, detalhadamente. Por isso, não irei repetir o que sobre cada uma delas já referi, em tempo oportuno. Ainda assim, não podemos deixar de referir a existência de desarticulação entre várias actividades desenvolvidas, a falta de um fio condutor ou linha de rumo em que se apoiam e promovem iniciativas, que num plano global poderiam ser preteridas, enquanto se deixam de fora outras que talvez fossem merecedoras desse apoio. Este navegar à vista espelha-se depois no relatório de actividades, onde uma leitura atenta deixa clara a falta de interligação entre muitos projectos, em áreas diversas;
  • Refira-se o muito reduzido investimento feito na acção social, equivalente a apenas 1% do total das grandes opções do plano, ainda mais se comparados com os 32% consumidos pelas operações de dívida autárquica. Em plena crise, esta é uma área para a qual teremos num futuro próximo que canalizar um esforço superior, procurando apoiar as famílias mais desfavorecidas e as que o desemprego empurrou para estados de necessidade;
  • Permitam-me, ainda, que assinale com satisfação a recolha selectiva, em 2010, de 1.713 toneladas de materiais para reciclar, o que bem demonstra o esforço da maioria da nossa consciência colectiva em matéria ambiental, estando também, por isso, de parabéns os nossos munícipes e as escolas onde este tema tem sido profusamente debatido, numa tentativa que agora começa a ser bem sucedida, ao sensibilizar os mais jovens e assim chegar às famílias;
  • Em matéria de desenvolvimento económico, justifica-se o destaque para o início das obras da Embraer em Évora, um projecto que sempre procurámos incentivar. Esperamos que o seu início de laboração permita inverter o crescimento do desemprego no nosso concelho, uma situação que começa a alastrar casa a casa, transformando-se num flagelo social, com os reflexos negativos que tem em muitas outras áreas, desde a perda económica ao aumento indisfarçável da pequena criminalidade;
  • Relativamente à situação financeira, continua a verificar-se a tendência para o decréscimo das receitas correntes, tendo neste último ano a redução ultrapassado os 4 milhões de euros. Apesar do relatório agora apresentado evidenciar uma redução nas despesas de funcionamento, temos este ano que continuar com uma forte determinação na implementação de medidas de gestão que permitam reduzir drasticamente despesas de comunicação, consumíveis, deslocações, publicidade, entre muitas outras. Só estas alterações de comportamento na realização de despesas nos permitirão reduzir a muito preocupante dívida a fornecedores, que no final do exercício ultrapassa os 39 milhões de euros. Não é possível continuar a gastar, ou sequer a orçamentar, mais do que será possível vir a receber. Se a este valor acrescentarmos mais de 28 milhões de dívida bancária, depressa se concluirá, sem necessidade de nenhum estudo detalhado, que a actual dívida da câmara ultrapassa os 68 milhões de euros. Em 4 anos, de 2007 a 2010, a dívida do município de Évora, passou de 45 para 68 milhões de euros, crescendo 23 milhões de euros neste período. Se a tudo isto se acrescentar que o total da dívida actual da Câmara ultrapassa as receitas correntes arrecadadas em 2 anos, somos forçados a perguntar para onde vamos e se será possível continuar neste caminho;
  • Ainda umas breves notas, sobre o relatório da ROC: torna-se já comum, nos seus relatórios, verificar referências à necessidade de adoptar procedimentos de controlo interno e de contabilização de compromissos futuros. Este ano destacamos, em particular: a) o facto do relatório anual sobre os riscos de gestão incluindo os de corrupção e infracções conexas não estar elaborado; b) o facto de, em 31 de Dezembro, haver um conjunto de facturas e outros compromissos não comunicados ao orçamento; c) o facto de não terem sido constituídas provisões para os riscos relacionados com os processos judiciais em curso. O primeiro e o terceiro pontos aqui referidos foram já discutidos, analisados e regularizados durante a discussão deste ponto, nesta mesma reunião, o que nos apraz registar;
  • A finalizar, registamos que as nossas preocupações e alertas vieram a verificar-se. A continuação das orientações da gestão da Câmara Municipal resultou na necessidade assumida na prestação de contas de 2010, de recorrer a um processo de saneamento financeiro. Lamentamos o desfecho, lamentamos não se ter reconhecido o facto em tempo útil, lamentamos que após tantas expectativas, e tempo, se tenha chegado ao ponto de início. Acreditamos que seja possível corrigir a trajectória no futuro, e satisfazer as necessidades das populações do nosso concelho;
Caberá ao Sr. Presidente esclarecer e aos eborenses avaliar.»

Évora, Maio de 2011
A COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DE ÉVORA DO PSD

O admirável show

O admirável show de José Sócrates, o ilusionista que nunca falha* « BLASFÉMIAS

2011-05-06

2011-05-03

Apresentação dos Candidatos às Legislativas 2011 - Évora

(Discurso do Professor Doutor Pedro Lynce)


Portugal vive hoje uma das crises mais graves da sua história recente, por exclusiva responsabilidade dos últimos seis anos de governação socialista.

De facto, o modelo de desenvolvimento pelo qual os Socialistas optaram só poderiam trazer mais pobreza, com base no aumento do consumo público e das famílias e forte investimento público.

Os factos comprovam a opção errada: uma situação social preocupante (cerca de 600.000 desempregados), um crescimento económico negativo e uma crise financeira especialmente grave, caracterizada por um agravamento exponencial do endividamento externo que atinge níveis insustentáveis (170.000 M€), a ponto de afirmarmos que hoje os portugueses vivem bem pior do que em 2005!

Não só a opção foi errada, como o Governo do PS pautou a sua Governação por uma enorme incompetência, onde o Alentejo foi um dos grandes sacrificados.

A taxa de execução do QREN e do PRODER tem níveis próximos dos 30% quando deveriam ter uma taxa de execução de 60%, a que se junta um atraso de implementação de 3 anos que é largamente responsável pelas dificuldades que atravessam as empresas e as autarquias do Alentejo. O PS aumenta deste modo as assimetrias regionais, castigando o Alentejo e os Alentejanos.

O Programa eleitoral do Partido Socialista agora apresentado não é mais do que uma farsa, pois esconde a realidade da situação económico - financeira do País, continuando a prometer tudo a todos, visando uma posterior vitimização perante o eleitorado face à impossibilidade do seu cumprimento, culpabilizando de seguida outros. Era tempo de o Governo PS assumir as suas responsabilidades! Uma estratégia já conhecida do passado, que nos conduziu a esta situação desastrosa e simultaneamente a prova acabada de que o PM não tem ideias novas, cujos resultados desta política são mais sacrifícios para os portugueses…

Quando o PM, continua a afirmar que tem “orgulho” naquilo que o Governo por si liderado fêz por Portugal, na continuação daquela frase célebre proferida na Assembleia da República que ainda está para vir o PM que faça melhor do que ele, mostra claramente que toda a sua argumentação tem por base a arrogância, na falta de um projecto para Portugal.

Há muito que o PSD, fiel à sua matriz reformadora, reclama do Governo as reformas necessárias. É, cada vez mais urgente, que assumamos uma vontade de MUDAR, o que aliás será visível no programa que vamos apresentar ao eleitorado, com compromissos de actuação urgente em áreas que exigem uma intervenção prioritária, designadamente obrigações financeiras com o exterior, o combate à exclusão social, a segurança das pessoas e a criação de empregos pela implementação dum novo modelo de desenvolvimento económico, que deverá assentar prioritariamente na iniciativa privada, com recurso à produção de bens transaccionáveis, tanto para exportação como substituição de bens importados, acompanhados de incentivos ao investimento.

Vamos assistir a uma campanha eleitoral por parte do Partido Socialista, em conformidade com a prática política seguida pelos actuais governantes socialistas, que vai valer de tudo para iludir os Portugueses. Uma campanha de discurso escrito, teleponto e muita falta de vergonha!

Nós candidatos do Partido Social Democrata, reafirmamos hoje perante o eleitorado, de que temos valores essenciais na vida e na acção política dos quais não abdicaremos, casos da verdade quando se fala às pessoas, da seriedade no discurso e nos argumentos políticos, do realismo das propostas, da responsabilidade na actuação e caminhos seguidos e sentido de compromisso com o futuro, tão necessários para recuperar a confiança nos eleitos.

Contem connosco para defender para defender um País coeso territorial e socialmente, onde as pessoas se sintam bem e os jovens tenhas as suas oportunidades em função do mérito! 

É imperioso fazer perceber aos jovens que o Governo Socialista lhes roubou a esperança de um Futuro melhor. Esta geração de jovens vive um sério dilema por causa do Governo Socialista : caso não seja invertida a tendência actual de governação, jamais a actual geração atingirá uma qualidade de vida a que têm direito. Os Portugueses presisam hoje, mais do que nunca de esperança, mas de uma esperança sustentável assente na verdade!

Acredito que o que o PSD apresenta aos seus eleitores é uma verdadeira alternativa, de programa, de protagonistas e de prática política.

Dia 5 de Junho vamos ser chamados a escolher entre a manutenção da situação actual, cujo modelo é o Estado omnipresente, sufocante, exigindo mais sacrifícios financeiros às pessoas, para alimentar essa máquina consumidora infernal, sistema protagonizado pelo Eng. José Sócrates ou na MUDANÇA, um Estado moderno, despartidarizado em que os lugares sejam ocupados pelos mais competentes, que reconheça a importância da sociedade civil no desenvolvimento do País, trazendo de novo a esperança às pessoas e famílias portuguesas, liderado pelo Dr. Passos Coelho.


ESTÁ NA HORA DE MUDAR! AO CONTRÁRIO DO PARTIDO SOCIALISTA, NÓS ACREDITAMOS NOS PORTUGUESES!

Viva o PSD! Viva Portugal!

OS RESULTADOS DA GOVERNAÇÃO SOCIALISTA