2010-10-15

QUEM TEM MEDO DO FMI?

Ao longo de 15 anos, os vários governos socialistas criaram uma gigantesca crise financeira e económica (decorrente dos encargos actuais) das quais o PS se alimenta. O actual governo do PS, pelas invulgares, desprezíveis e repugnantes particularidades do PM, estão à vontade neste pântano em que não só sobrevivem como engordam mesmo.

Ao fim de 3 pedidos de sacrifício na qualidade de vida dos portugueses num curto período de tempo, as agências financeiras internacionais continuam a não acreditar nas medidas que são repetidamente anunciadas pelo PS mas que teimam em não produzir resultados.

Depois de 5 anos de maioria absoluta de um governo que teve a oportunidade de executar as reformas estruturais necessárias ao reequilíbrio das finanças públicas cujo descalabro tinha sido iniciado por Guterres (com os encargos das SCUT, submarinos e outros que hoje começamos a pagar), o PS e o Governo parecem surpreendidos com o facto de sermos o único dos Estados europeus em dificuldades onde a despesa pública continua a crescer ao longo de 2010, em vez de diminuir, levando à desconfiança dos mercado financeiros, por culpa da incompetência governativa e não da oposição, muito menos do PSD, que não é Governo, nem responsável pelo descontrolo da despesa pública.

Perante isto, o PS, como fez em 2001, pretende a todo o custo fugir às suas responsabilidades e aos danos que está causar ao nosso futuro, tudo fazendo para que o PSD chumbe o Orçamento de Estado para 2011 e assuma a governação do país num estado lastimável e exigindo a curto prazo a tomada de medidas drásticas que o PS não quer executar mas cuja necessidade resulta da sua estrita incompetência e mesmo maldade.

Perante isto, a questão que se põe é a seguinte: com indicação de que, com este ou com outro governo que se siga num quadro condicionado, as metas do défice não virão a ser cumpridas para 2010 (o que compromete desde logo as de 2011), devido à falta de disciplina e de competência deste governo para implementar os PEC I, II e III, o que se segue? Logicamente que só a entrada do FMI para disciplinar o país e drenar o pântano socialista, cuja infestação acelerou nos últimos 6 anos.

O que tem de mal tal solução? A não ser o governo socialista que (apesar da crise da qual não parece ter consciência, continuando a não dar contas do PEC II) continua a comprar aviões, a brincar aos comboios TGV, a admitir milhares de novos funcionários para a Administração Pública, a criar estruturas duplicadas no Estado para encaixar os seus boys (muitos deles acumulando reformas e vencimentos, ambos chorudos), não vejo inconveniente.

Não serão certamente os comuns funcionários públicos que continuam a trabalhar efectivamente (apesar de serem muitas vezes dirigidos(?) por chefias sem competência, nomeadas sem concurso ou através de concursos viciados) verem reduzidos os seus direitos de protecção na saúde e na assistência social, no vencimento e na progressão na carreira apesar de cumprirem os objectivos de produção, que lamentarão a vinda do FMI. Também não serão os pensionistas do regime geral com baixas pensões a quem o governo socialista reduz a comparticipação nos remédios e nos tratamentos para as suas doenças que lamentarão a entrada do FMI em Portugal.

Se o PEC III se sustenta em medidas de austeridade que foram sugeridas e elogiadas pelo FMI, e se este Governo já vai em 3 tentativas sem resultado, revelando-se incapaz e incompetente para tirar frutos dos PEC I, II e III, então que venha o FMI para que as medidas de austeridade sejam efectivamente estendidas a todos os portugueses, a todas a classes profissionais, a todas a estruturas do Estado e também a todos os boys do PS e não apenas aos 600.000 desempregados nem aos 2 milhões de pobres. Com o FMI, haverá mais justiça na austeridade e maior confiança dos mercados financeiros internacionais nas medidas que serão tomadas, o que hoje não acontece.

Se para tal for necessário chumbar o Orçamento de estado de 2011, então que seja, a bem do interesse nacional e não do interesse de alguns à custa de outros.

1 comentário:

Anónimo disse...

O que vou referir não tem a ver com o Post, mas é verdade e diz muito sobre o homem que dirige o Governo de Portugal. Percebe-se agora melhor que se trata de um aldrabão que até na aquisição do diploma do curso de engenheiro ele foi um trafulha que moveu influências.
Em plena Assembleia da República, hoje, dia da apresentação do Orçamento do Estado para 2011, o Sr Sócrates disse alto e bom som que:

" Há portugueses que não sabem o que HADEM fazer à vida ".

Nem deu pelo que disse.
Quem ainda tinha dúvidas, fica sabendo que somos "governados" por um trafulha, incompetente para todo o serviço e iletrado.
É um homem destes que o PS nos oferece para dirigir o Governo de Portugal.